Imagine-se numa cidade praiana onde o comércio tem vida noturna, paralelo aos bares e restaurantes. Gente bonita, lugar agradável, pessoas passeando no calçadão e, o que é melhor, fazendo girar a economia da cidade. É mais ou menos essa a idéia do BID, batizado nas terras tupiniquins de Área de Revitalização Econômica (ARE). O projeto que pretende instalar o shopping a céu aberto em Maringá foi renomeado de Centro Verde Shopping.
Se depender do forte comércio local, o projeto que importa a idéia americana do shopping ao ar livre tem tudo para vingar.
Bastante popular nos Estados Unidos, o Business Improvement District (BID) é uma parceria público-privada que promove melhorias dentro dos limites do bairro, sendo que as empresas pagam um imposto adicional para financiar as benesses. Trata-se de uma zona comercial que recebe intervenções para revitalizar os negócios, a infraestrutura com intenção de valorizar os pequenos e médios lojistas.
Foi para aprender melhor como funciona o esquema comercial, que o vereador Flávio Vicente (PSDB) viajou a Milwaukee no Estado de Wisconsin, norte dos EUA. Naquele país, existem mais de 700 BIDs, sendo que 66 deles estão em Nova Iorque. Agora, falta adaptar a idéia ao estilo brasileiro, ajustar a legislação e pôr em prática. Dentre as intervenções, estão: os serviços especiais como limpeza de rua, iluminação, calçamento amplo, bem como melhoria em segurança. Como membro da comissão do projeto e do Legislativo local, Flávio Vicente participou do “International Downtown Association”, que aconteceu entre os dias 11 e 15 de setembro.
Os idealizadores do projeto são os setores ligados ao comércio, empresários e o Poder Público. O modelo comercial é instalado, sobretudo, nas áreas urbanas degradadas. A preferência é por setores onde os lojistas sofrem concorrência desleal ou que estão desvalorizados economicamente. Para gerir o negócio, os empresários recebem cobrança diferenciada de impostos em que o retorno é revertido em prol do central de lojas. Os serviços urbanos ali são ofertados de maneira otimizada. Valoriza-se o mobiliário urbano, a segurança, além de resgate econômico daquele setor.
Revitalização: comercial e avenida Brasil
Na prática, a instalação das melhorias na área comercial acontecem paralelo à revitalização da avenida Brasil – o projeto de mobilidade urbana, cujas obras estão previstas para o ano que vem. No começo de 2009, o peessedebista tenta viabilizar uma reunião com emissários americanos do BID, o representante do Ministério das Cidades, Elcione Macedo, junto às quatro comissões do projeto.
Em pauta, estão a discussão de uma legislação apropriada para estruturar o funcionamento, o envolvimento da comunidade, como arrecadar imposto diferenciado e/ou retornar para a própria associação, criar fundações para angariar recursos, além de eventos tentando buscar fundos. “Nos Estados Unidos, eles têm concessão do estacionamento que é revertido para o BID.
Temos que estudar como eles fazem isso e como poderíamos adaptar aqui”, sugere. As comissões que discutem o projeto são: Jurídica; Infraestrutura; Segurança e Serviços Públicos e Divulgação.
MONITOR E GUIA TURÍSTICO
“Uma coisa que me chamou muito a atenção em um BID de Milwaukee foi que em vários pontos tinha um senhor, geralmente uma pessoa aposentada, uniformizada, com um walk talkie monitorando a segurança, a limpeza, servindo inclusive de guia”, afirma. Uma grande contribuição não só estética às lojas do quadrilátero central da Cidade, mas como também uma revitalizada no comportamento social urbano. Afinal, se em datas festivas o comércio local recebe consumidores de toda região, movimenta a economia e alavanca o potencial econômico de Maringá, imagine-se a idéia prorrogada pelo ano todo?
Se depender do forte comércio local, o projeto que importa a idéia americana do shopping ao ar livre tem tudo para vingar.
Bastante popular nos Estados Unidos, o Business Improvement District (BID) é uma parceria público-privada que promove melhorias dentro dos limites do bairro, sendo que as empresas pagam um imposto adicional para financiar as benesses. Trata-se de uma zona comercial que recebe intervenções para revitalizar os negócios, a infraestrutura com intenção de valorizar os pequenos e médios lojistas.
Foi para aprender melhor como funciona o esquema comercial, que o vereador Flávio Vicente (PSDB) viajou a Milwaukee no Estado de Wisconsin, norte dos EUA. Naquele país, existem mais de 700 BIDs, sendo que 66 deles estão em Nova Iorque. Agora, falta adaptar a idéia ao estilo brasileiro, ajustar a legislação e pôr em prática. Dentre as intervenções, estão: os serviços especiais como limpeza de rua, iluminação, calçamento amplo, bem como melhoria em segurança. Como membro da comissão do projeto e do Legislativo local, Flávio Vicente participou do “International Downtown Association”, que aconteceu entre os dias 11 e 15 de setembro.
Os idealizadores do projeto são os setores ligados ao comércio, empresários e o Poder Público. O modelo comercial é instalado, sobretudo, nas áreas urbanas degradadas. A preferência é por setores onde os lojistas sofrem concorrência desleal ou que estão desvalorizados economicamente. Para gerir o negócio, os empresários recebem cobrança diferenciada de impostos em que o retorno é revertido em prol do central de lojas. Os serviços urbanos ali são ofertados de maneira otimizada. Valoriza-se o mobiliário urbano, a segurança, além de resgate econômico daquele setor.
Revitalização: comercial e avenida Brasil
Na prática, a instalação das melhorias na área comercial acontecem paralelo à revitalização da avenida Brasil – o projeto de mobilidade urbana, cujas obras estão previstas para o ano que vem. No começo de 2009, o peessedebista tenta viabilizar uma reunião com emissários americanos do BID, o representante do Ministério das Cidades, Elcione Macedo, junto às quatro comissões do projeto.
Em pauta, estão a discussão de uma legislação apropriada para estruturar o funcionamento, o envolvimento da comunidade, como arrecadar imposto diferenciado e/ou retornar para a própria associação, criar fundações para angariar recursos, além de eventos tentando buscar fundos. “Nos Estados Unidos, eles têm concessão do estacionamento que é revertido para o BID.
Temos que estudar como eles fazem isso e como poderíamos adaptar aqui”, sugere. As comissões que discutem o projeto são: Jurídica; Infraestrutura; Segurança e Serviços Públicos e Divulgação.
MONITOR E GUIA TURÍSTICO
“Uma coisa que me chamou muito a atenção em um BID de Milwaukee foi que em vários pontos tinha um senhor, geralmente uma pessoa aposentada, uniformizada, com um walk talkie monitorando a segurança, a limpeza, servindo inclusive de guia”, afirma. Uma grande contribuição não só estética às lojas do quadrilátero central da Cidade, mas como também uma revitalizada no comportamento social urbano. Afinal, se em datas festivas o comércio local recebe consumidores de toda região, movimenta a economia e alavanca o potencial econômico de Maringá, imagine-se a idéia prorrogada pelo ano todo?
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