domingo, 29 de novembro de 2009

Projeto incrementa calçadas ecológicas em Maringá


Proposta de professor da UEM é melhorar as chamadas calçadas ecológicas com aspectos paisagístico e de sustentabilidade para as plantas.

Das 35 mil árvores existentes nos passeios de Maringá, cerca de 7 mil estão condenadas, segundo levantamento realizado pelo Instituto da Árvore. O professor do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Basílio Bacarin, primeiro presidente da entidade, propõe uma forma de substituir as árvores condenadas por novas plantas, assegurando suas condições de crescimento.

Com o apoio financeiro de três empresas da cidade - Sicoob, Imobiliária Pedro Granado e Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) - um trecho da Avenida Lauro Werneck e da Rua São João, no Jardim Universitário, passarão por reforma paisagística a partir de janeiro do próximo ano.

Os passeios dessas vias serão adequados à lei municipal 335/99, que criou os modelos de calçadas ecológicas. A legislação determina que o proprietário do imóvel reserve um trecho de 90 centímetros de largura para vegetação rasteira, na zona central, e de 120 cm de largura para imóveis localizados nos bairros.

A proposta do professor Bacarin, que conta com o apoio da Prefeitura de Maringá e da reitoria da UEM, incrementa a lei municipal com aspectos paisagísticos e de sustentabilidade para as plantas.

Segundo Bacarin, ao lado de cada árvore condenada existente nos trechos, será colocada uma nova muda. Para que a planta cresça sem concorrência pela luz do sol, a copa da árvore condenada será podada. Na parte central dos trechos de gramado serão plantadas flores.

Em alguns pontos da calçada ecológica serão criados sumidouros, com o objetivo de aumentar a absorção de água pelas gramíneas e a novas árvores, além de diminuir o fluxo de enxurrada, que acabariam nas galerias pluviais. “Com menos água de enxurrada, o projeto contribui para a redução da erosão urbana”, explica Bacarin.

A fase experimental do projeto será custeada pelos patrocinadores e executada pelos internos da Casa Nossa Senhora da Anunciação, do distrito de Iguatemi.

Andarilhos e outros adultos acolhidos pelo abrigo receberão um salário, alimentação e transporte para retirar parte do pavimento das calçadas, preparar e plantar mudas de árvores e de gramíneas, que serão plantadas nos passeios.

A Prefeitura também poderá encaminhar pessoas atendidas pelo programa Portão da Inclusão, para que também ganhem um salário com a atividade de intervenção paisagística. “Tirar as árvores condenadas é fácil. O problema é substituí-las, já que precisamos desses vegetais para garantir um ambiente muito melhor”, afirma Bacarin.

As árvores contribuem com a redução da temperatura ambiente, controle no nível de umidade do ar e absorção dos ruídos da cidade. A Prefeitura sugere que alguns troncos condenados sejam mantidos e transformados em esculturas de madeira.

Orquestra de Flautas da UEM estreia no Convite à Música


Orquestra de Flautas da UEM estreia na terça-feira (1º) em edição especial do Convite à Música; formação tem 15 flautistas e quer mostrar todas as possibilidades do instrumento.

Pela semelhança com o timbre da voz humana, nos Estados Unidos e na Europa eles são chamados de coro. No Brasil, são orquestra. Em Maringá, a primeira Orquestra de Flautas da cidade estreia na próxima terça-feira (1º), no primeiro de uma série de concertos especiais que acontecerão nos bairros da cidade dentro do projeto Convite à Música.

A Orquestra de Flautas da UEM tem 15 flautistas e foi idealizada pelo professor e flautista Bernhard Fuchs. “A orquestra de flautas quer congregar os flautistas, pois um flautista gosta de ver e ouvir outros flautistas.Também queremos mostrar as possibilidades do instrumento, dando amplitude artística e pedagógica para o instrumento”, explicou Fuchs. “Também queremos divulgar a própria flauta enquanto instrumento.”

O grupo, que está aberto a novos flautistas (os interessados devem procurar Fuchs ou a regente Andréia Anhezini no departamento de Música da UEM), tem quatro naipes, além de uma flauta contralto e uma flauta baixo. “A flauta é um dos instrumentos mais ecléticos que existe e você a encontra em qualquer estilo musical.”

Na apresentação desta terça-feira, a Orquestra de Flautas da UEM dividirá o palco do Centro Cultural do Jardim Alvorada com grupos de câmara e com o coral da Escola de Música da UEM. A regente da orquestra, Andréia Anhezini, explicou que na apresentação de estreia o grupo interpretará obras consagradas de compositores clássicos. “São peças bastante chamativas”, garante.

No programa estão Grieg, Debussy, Bach, Villa Lobos e Gossec. Muitas dessas peças, e outras dos repertórios para orquestras de flautas, precisam de arranjos compostos especialmente para esse tipo de formação. Futuramente, além das obras eruditas, a Orquestra de Flautas da UEM pretende inserir em seu repertório também composições populares.


Entrada franca
Orquestra de Flautas da UEM.
Dia 1º de dezembro, às 20h30, em programação especial do Convite à Música na Casa de Cultura do Jardim Alvorada.
Dia 4, 12h, bloco 8 da UEM.

sábado, 28 de novembro de 2009

Praça Raposo Tavares vira a Cracolândia de Maringá






Durante o dia e à noite, o comércio e o consumo de crack na praça em frente à antiga rodoviária é constante. Autoridades dizem que fazem o possível no combate à droga.
O menino aparentando 12 anos caça uma lata de refrigerante no lixo, saca do bolso uma pedra de crack e fuma. A rotina do garoto e outros usuários foi acompanhada durante dois dias da semana por repórteres fotográficos de O Diário, na Praça Raposo Tavares, Centro de Maringá.

O menino não escolheu o ponto por acaso. A praça tornou-se uma espécie de Cracolândia maringaense e atrai homens e mulheres de diversas idades para o comércio e consumo da droga, tanto durante o dia como durante à noite. De tão comum, a cena parece já não despertar a atenção de quem passa por ali. Prefeitura, Polícia Militar e Ministério Público garantem que estão tomando providências sobre o caso.

“As drogas não vão acabar nunca, a realidade é essa. Seria uma grande vitória se a gente conseguisse evitar que o consumo cresça ”, diz o diretor do Programa Antidrogas da Prefeitura de Maringá, Manoel Costa.

Os meios que o município dispõe para retirar os usuários das ruas é a repressão policial, contra traficantes e consumidores pegos em flagrante, ou simplesmente o convite, por meio de abordagens de assistentes sociais. “O que nossa equipe pode fazer é convidar a pessoa para ir a um abrigo provisório. Não podemos obrigá-la. Algumas aceitam, mas no dia seguinte já estão na rua de novo”, diz Costa.

A Polícia Militar diz que as prisões de usuários e traficantes são frequentes no centro . O usuário detido normalmente está na rua já no dia seguinte, após assinar um Termo Circunstanciado na delegacia. “Fazemos inúmeros encaminhamentos de usuários para a delegacia, temos equipes em patrulha constante nas regiões mais críticas. A PM está fazendo o que pode ser feito”, diz o tenente Alexandro Marcolino Gomes.

A promotora da Infância e Juventude de Maringá, Mônica Louise de Azevedo, diz que vem reunido provas para acionar judicialmente o poder público. Diz que o objetivo é cobrar providências quanto ao consumo de drogas entre crianças e adolescentes. “A gente tem que cobrar políticas públicas, estamos recolhendo informações para isso”. Mônica diz que o caso do menino que fuma crack na Raposo Tavares não é isolado. “Infelizmente, não é um caso único, me deparo com várias situações como essa. É uma realidade brasileira”, comenta.

A estrutura para o tratamento de viciados está sobrecarregada. Entre comunidades terapêuticas particulares e serviços públicos, a capacidade atual é para o atendimento a 180 homens adultos, 40 crianças e adolescentes do sexo masculino e 21 mulheres.

Nas comunidades terapêuticas, praticamente todas ligadas a instituições religiosas, o custo de cada dependente químico é de R$ 900 por mês — o tratamento envolve profissionais de nível superior e despesas com estadia Parte desse custo é subsidiado pelas organizações religiosas,mas normalmente é necessário ajuda financeira por parte das famílias dos dependentes químicos.

“O município não tem convênio de vagas com as instituições terapêuticas. Nossa sorte é que elas têm sido muito flexíveis, aceitando os casos que encaminhamos”, diz o diretor do Programa Antidrogas. Costa diz que há o projeto para regulamentar do Fundo Municipal Antidrogas, que poderia bancar internações e programas de prevenção. A ideia ainda não saiu do papel.



Quarta-feira, 15h36, Praça Raposo Tavares — Sem se intimidar com o movimento, o menino-criança improvisa um cachimbo com uma lata de refrigerante para saciar o vício precoce. Na quinta-feira à tarde, ele continuava na mesma praça, com a mesma roupa. Foto do repórter-fotográfico Rafael Silva.



Quinta-feira, às 15h56, Praça Raposo Tavares — Os dois jovens e o homem que aparenta ter 50 anos compartilham da droga. O cigarro aceso na mão do rapaz à direita serve para fornecer cinza, usada para ajudar na combustão da droga. Registro fotográfico de Walter Fernandes.



Quarta-feira, 16h36, Praça Raposo Tavares — O rapaz corre para embaixo da escada do palco da praça para se proteger de uma pancada de chuva. Permanece ali, fumando crack, durante uns dez minutos. A chuva passa e ele sai caminhando normalmente. Foto do repórter-fotográfico Rafael Silva.



Quinta-feira, às 16h06, Praça Raposo Tavares — Gentil, o jovem acende o cachimbo para o senhor de meia idade se drogar. Na mão esquerda, aberta, o rapaz segura outras pedras de crack, comercializadas no centro da cidade a R$ 10,00 a unidade. Foto de Walter Fernandes.



Quarta-feira, 16h12, Praça Raposo Tavares — Enquanto a garota fuma crack, o homem vigia. Ele percebe a presença do repórter-fotográfico Walter Fernandes e parece não se importar. Depois, ele também fuma.



Quinta-feira, 16h06, Praça Raposo Tavares — Grupo de jovens se protege do sol a pino sob uma palmeira e o cachimbo passa de mão em mão, de boca em boca. Os usuários do centro costumam ser rápidos no uso da droga. Flagrante de Walter Fernandes.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Até que enfim, começaram as obras no Parque do Ingá




Entre ameaças à saúde pública, macacos mortos por contaminação misteriosa e promessas de revitalização, o Parque do Ingá está fechado há sete meses e dez dias.

Autorizado a ser reaberto, pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná em 20 de julho, a Prefeitura de Maringá resolveu manter o parque fechado ao público para reformas. Passados quatro meses desde a liberação, apenas esta semana começaram a construção de novos banheiros e as reformas dos banheiros antigos e da cantina — as únicas obras licitadas até terça-feira (24). Neles, a prefeitura está investindo R$ 222 mil (valor da licitação ocorrida em setembro).

No final de outubro, a reportagem de O Diário entrou no parque e constatou estado de abandono. Sem manutenção, a infraestrutura que havia se degradou. Os sanitários e a lanchonete que funcionavam em uma das margens do lago, foram depredados — agora estão sendo reformados. Essa, segundo a prefeitura, é a primeira etapa das obras de revitalização e corresponde a uma área de 128 metros quadrados. A Construtora R.D Ferreira, de Umuarama, que venceu a licitação, vai, entre outras coisas, trocar o piso ao redor da lanchonete por outro de material ecológico.

Busca de recursos

Segundo o projeto divulgado pela secretaria de Meio Ambiente de Maringá (Sema) no início do ano, serão investidos R$ 2,5 milhões em melhorias no parque. Os recursos estão sendo pleiteados junto ao Governo Federal. Além da lanchonete e dos banheiros, a revitalização prevê a construção de um deck de madeira sobre o lago — onde antes era o embarcadouro dos pedalinhos—, pista de corrida de carrinhos infantis, um centro de educação ambiental, um parque de diversões ecológico, pista de brinquedos rústicos, bicicletas especiais para alugar, área para a prática de arvorismo e uma tirolesa atravessando o lago.

Ainda segundo o projeto de revitalização, junto com as obras de melhoria da infraestrutura será feito um trabalho para o resgate histórico e patrimonial, envolvendo as secretarias municipais de Meio Ambiente e Cultura: “Aspectos relevantes relacionados à história do parque e a educação ambiental serão melhor trabalhados”. Diz o documento que “o novo Parque do Ingá será de fato uma das mais interessantes atrações turísticas da cidade, sempre cheio de atividades culturais e com muita diversão para crianças e adultos”.

Entrada franca

“A entrada no parque continuará sendo gratuita como sempre foi, porém com muito mais opções de lazer para os visitantes”, disse o diretor-geral da secretaria de Meio Ambiente de Maringá, Sérgio Antonio Viotto Filho, lembrando que as novas atrações, como bicicletas, carrinhos, tirolesa e arvorismo serão cobrados, “mas haverá inúmeras atividades lúdicas totalmente gratuitas para a criançada”.

Quando se decidiu manter o parque fechado, em julho, a prefeitura divulgou que ele seria aberto no final do ano, mas faltam apenas 35 dias para 2009 terminar e o prazo para a conclusão das obras em andamento é de 90 dias.

No parque, a reportagem encontrou caminhos parcialmente tomados pelo mato, animais exóticos soltos e lixeiras quebradas. Das antigas atrações do minizoo, pouca coisa restou: dois cachorros do mato, um casal de leões (o macho tem 13 anos e a fêmea 12) um puma, seis macacos-prego e uma arara. Os viveiros, que tinham papagaios, araras e outras espécies, estão vazios.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Processo de Avaliação Seriada da UEM será neste domingo

As provas do Processo de Avaliação Seriada da Universidade Estadual de Maringá (UEM) serão realizadas neste domingo (29), em 15 cidades paranaenses. Os portões serão abertos às 13h30 e fechados às 13h50. Os candidatos terão até as 19 horas para responder as 40 questões e redigir a redação. O PAS teve 8.485 inscritos, dos quais, foram homologados 8.013 candidatos.

Foram identificados 534 colégios, dos quais, 389 do Paraná, 120 de São Paulo, 17 do Mato Grosso do Sul, 3 do Mato Grosso, 3 de Santa Catarina e 2 de Minas Gerais. Além disso, 423 candidatos não mencionaram de que colégio são provenientes.

Serão cobrados conteúdos do primeiro ano do ensino médio de Biologia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Redação, Literaturas em Língua Portuguesa, Matemática e Química, além de Língua Estrangeira (Espanhol, Francês ou Inglês). As questões estarão englobadas nas provas de Conhecimentos Gerais (25), Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portuguesa (10), Língua Estrangeira (5) e Redação.

As quinze cidades são: Apucarana, Campo Mourão, Cianorte, Cidade Gaúcha, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Loanda, Londrina, Maringá, Paiçandu, Paranavaí, Pitanga, Sarandi e Umuarama. Em Maringá, 44 colégios participam do PAS, e as provas serão aplicadas na UEM. Os inscritos podem verificar o local de provas pelo site www.pas.uem.br. O resultado das provas será divulgado até 10 de fevereiro de 2010.

Sasc abre inscrições para curso de eletricista instalador

A Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc) está com inscrições abertas até a próxima segunda-feira (30), para o curso de eletricista instalador predial, que será realizado a partir do próximo dia 7 de dezembro. O curso é voltado para usuários dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), e aceita inscrições do público em geral.

O curso será realizado no Centro de Tecnologia de Maringá (CTM), em dois períodos de 7 a 15 de dezembro e de 18 a 27 de janeiro de 2010. Para se inscrever os candidatos devem apresentar os documentos pessoais e um comprovante de residência.

As inscrições podem ser feitas nos cinco Cras: Central – rua Santos Dumont, 3071, fundos; Itaipu – rua Lubélia esquina com rua Pioneiro Antônio José Pires; Ney Braga – rua Urutau, ao lado no número 311; Requião – rua Maria Paulina Palma, 453; e Santa Felicidade – rua Carmem Miranda, 800.

sábado, 21 de novembro de 2009

Europa investiga mutação do H1N1



No Reino Unido, há suspeita de transmissão de um novo vírus da gripe suína; Noruega fala em sintomas agravados.


Cientistas europeus investigam a mutação do H1N1 e uma eventual transmissão entre pessoas de novos vírus da gripe suína. Eles seriam resistentes ao Tamiflu, antiviral utilizado no tratamento da doença. Na Noruega, o governo anunciou ontem que foi encontrada em três pacientes uma mutação considerada "substancial" do vírus, que poderia causar sintomas mais graves. A doença já matou 6,7 mil pessoas no mundo.


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 57 casos de mutação do vírus da gripe suína em vários países, inclusive no Brasil. Em comunicado, a OMS minimizou ontem o impacto da nova descoberta e alertou que não há indicação de que o novo vírus tenha levado a um número maior de infectados.


Uma mutação de vírus ocorre quando ele sofre alteração em seu material genético. Isso pode acontecer toda vez que ele entra em contato com uma célula, ou seja, infecta pessoas ou animais. Uma mutação foi a causa do próprio H1N1, que só atacava animais, passar a infectar humanos.


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Lançada a Campanha Papai Noel dos Correios 2009

“Voce não precisa acreditar em Papai noel, mais pode ser um”


O que é:
O Projeto Papai Noel dos Correios é uma ação corporativa, desenvolvida em todas as 28 diretorias regionais, que tem como foco principal o envio de carta-resposta às crianças que escrevem ao “Papai Noel”. O objetivo central é manter a magia do Natal.

A quem se destina?
O destinatário do projeto é a criança que envia pelos Correios uma cartinha ao Papai Noel. As cartas que partem das comunidades carentes em todo o País são separadas e colocadas à disposição da sociedade para quem quiser adotá-las. Ou seja, nem todas as crianças carentes serão necessariamente atendidas.

Como é feita a triagem?
Inicialmente são descartadas as correspondências que não contêm remetentes ou as com endereços repetidos. Portanto, não adianta mandar mais de uma carta, pois não se trata de sorteio. Assim, é importante o correto preenchimento do nome e endereço do destinatário, com CEP. Cartas de adultos não são atendidas, bem como pedidos de medicamentos, celular, MP3, DVD, notebooks e afins. Os critérios de atendimento de pedidos são razoabilidade e possibilidade.

Cada Regional tem um método de trabalho para classificação e seleção das cartas destinadas para adoção, considerando diversos fatores, tais como: tamanho da área abrangida, número de correspondências, número de adoções, número de voluntários envolvidos, etc.
Em 1997, a iniciativa transformou-se em projeto corporativo, passando a ser desenvolvida em todas as 28 Diretorias Regionais da empresa.

Números:
Desde a criação do projeto o número de correspondências vem aumentando. Abaixo, os dados dos últimos quatro anos:
Ano Cartas recebidas Cartas respondidas Cartas adotadas
2005 395.183 145.474 130.655
2006 501.605 177.549 226.934
2007 792.760 231.552 357.971
2008 1.078.711 365.446 464.481

Quem pode colaborar?
Todas as pessoas da sociedade podem colaborar, tanto como voluntários para auxiliar na leitura e triagem das cartas, como para adotar um pedido. Para isso, basta entrar em contato com os Correios de sua região .
* Os interessados em adotar uma cartinha podem procurar, de 09 de novembro a 18 de dezembro, em uma unidade dos Correios mais próxima de sua casa.

Nós, do Planeta Voluntários, convidamos você a servir e a apoiar os outros com devoção e compaixão.

Faça você também uma criança sorrir neste Natal.

Seja Voluntário você Também!
* Saiba + como você pode ajudar!
http://www.planetavoluntarios.com.br/nossas-acoes

Planeta Voluntários -A maior Rede Social de Voluntários e ONGs do Brasil !!!



Planeta Voluntários apóia Papai Noel dos Correios 2009

Amanhã é feriado em várias cidades do Brasil; Maringá não aderiu ao dia de folga


Na próxima sexta-feira (20) será feriado do Dia da Consciência Negra em 388 cidades do Brasil, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Maringá não aderiu a comemoração e todo o comércio e serviços funcionam normalmente.

A data lembra o dia em que Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, foi assassinado. Este quilombro foi um dos principais símbolos da resistência negra à escravidão. O assassinato ocorreu em 20 de novembro de 1695.

Para lembrar a data será realizado em Maringá o 1ª Festival Afro-brasileiro de Maringá. O evento tem início nesta quinta-feira (19), com a inauguração da Praça Zumbi dos Palmares, entre os bairros Santa Felicidade e João de Barro I, e vai até o dia 22. O festival contará com extensa programação cultura, social e esportiva.

Atentado a menor no domingo envolve briga de gangues, apura Polícia Civil

Um atentado ocorrido na madrugada de domingo (15) e que terminou com um adolescente de 16 anos ferido com um tiro no peito envolveu um acerto de contas entre duas gangues residentes nos conjuntos Borba Gato e Requião e na Vila Morangueira, localizados, respectivamente, nas zonas sul e norte de Maringá. O crime foi esclarecido nesta quarta-feira (18), depois de dois rapazes suspeitos de ferir o adolescente se apresentarem à 9ª Subdivisão Policial (SDP). Dizendo-se jurados de morte, os rapazes trouxeram à tona outro atentado que não havia sido levado ao conhecimento da polícia.
De acordo com o chefe da Seção de Homicídios, Furtos e Roubos (SHFR), investigador João Osmar Evarini, os problemas entre as gangues tiveram início há cerca de 40 dias, depois de Alyson Felipe Marcolino Carlos, 19 anos, residente no Borba Gato, iniciar o namoro com uma garota da Vila Morangueira. Inconformada com a relação, uma gangue da Vila Morangueira passou a ameaçar Alyson, argumentando que ele não poderia namorar meninas do bairro. Temendo represálias, Alyson decidiu interromper o namoro. Mesmo assim, continuou a ser ameaçado, ao ponto de ter seu carro – um Astra – alvejado com diversos tiros, além de ter uma irmã agredida. Apesar da gravidade do problema, Alyson, que tem antecedentes criminais por porte ilegal de arma e lesões corporais, não levou os fatos ao conhecimento da polícia. “Acredito que ele (Alyson) manteve a polícia afastada para tentar resolver as desavenças por conta própria, junto com seu grupo”, diz Evarini. A situação ganhou novos – e perigosos – rumos na tarde de terça-feira (17), quando um grupo de rapazes ocupando um Corsa e duas motos efetuou vários disparos defronte a residência de Alyson. A mãe de Alyson acionou a Polícia Militar, mas os atiradores fugiram sem deixar pistas.Afirmando estar marcado para morrer, Alyson decidiu se apresentar à Polícia Civil na manhã desta quarta, levando consigo Luiz Paulo da Silva, 22 anos – também morador do Conjunto Borba Gato e com antecedentes criminais por porte ilegal de arma, roubo qualificado e corrupção de menor. Silva é apontado como suposto autor do disparo que feriu o adolescente. Contrariando a versão apresentada pela vítima, os rapazes contaram que na madrugada de domingo aguardavam a abertura do semáforo instalado no cruzamento das avenidas Pedro Taques e Horácio Raccanello quando foram surpreendidos pelo adolescente, que enfiou o braço dentro do carro e tentou desferir uma coronhada em Luiz Paulo, que estava no banco traseiro. Luiz contou que conseguiu segurar a arma e desviou o cano em direção ao adolescente que, em meio à luta, acabou apertando o gatilho. O projétil perfurou a mão do garoto e alojou-se no pulmão direito. Segundo Luiz, a arma foi deixada jogada na avenida. Ainda de acordo com Evarini, os integrantes da gangue do Conjunto Requião e Vila Morangueira já foram identificados e serão interrogados. A reportagem apurou que todos os envolvidos têm antecedentes criminais.

Fumantes recorrem à calçada após lei antifumo em Curitiba


Fumante traga cigarro sentada em banco na calçada
Desde a 0h desta quinta-feira está proibido fumar em ambientes fechados de Curitiba (PR), quando entrou em vigor a Lei Municipal Antifumo, que estabelece multa de R$ 1 mil para o descumprimento da norma. Na primeira noite da nova lei, seis equipes da Vigilância Sanitária percorreram bares, restaurantes e casas noturnas da capital para fiscalizar o cumprimento da legislação. A maioria dos estabelecimentos montou espaços ao ar livre nas calçadas para os fumantes.
A equipe percorreu os bares da avenida Batel, principal ponto de vida noturna da cidade, mas não teve muito trabalho. Os estabelecimentos orientaram seus frequentadores a não fumar desde o início da noite.
"Estão todos respeitando a lei. O nível de informação é muito grande. Todos os estabelecimentos já orientaram os fumantes sobre como proceder", disse o diretor do Centro de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal da Saúde, Sezifredo Paz, lembrando que se passaram 90 dias entre a sanção e a aplicação da lei.
"Até agora (2h), nenhuma multa foi aplicada por nossa equipe, único problema encontrado, mas que, por enquanto estamos apenas orientando os proprietários a adequarem, foi a criação de áreas para fumantes ao ar livre muito próximas das portas dos estabelecimentos",afirmou.
Para adaptar-se à nova lei, a maioria dos bares da avenida Batel adotou a calçada como fumódromo, reservando um espaço cercado em frente às casas para os clientes.
Controvérsia"Se adequarem os espaços para os fumantes, concordo com a lei. Acho que temos mesmo que respeitar os não fumantes. E até faz bem para a nossa saúde, pois acabamos fumando menos", disse o estudante Leonardo Polli Batistão, fumante, 21 anos. "Fumava 15 cigarros por noite, hoje fumei só cinco", afirmou.
Já assistente comercial Thaiza Evangelista estava irritada com a nova determinação. "É discriminatório sim, os estabelecimentos já tinham áreas para fumantes e para não fumantes e agora nem isso. Vamos ver se essa lei vai pegar ou vão esquecê-la como fizeram com a lei seca", disse.
Quem mais comemorou foram os não fumantes. "Vou chegar em casa sem cheiro de cigarro na roupa, sensacional", disse a podóloga Michele Varago, 25 anos. "Vou até voltar a freqüentar lugares que deixei de ir porque eram muito fechados e ficavam insuportáveis com o cigarro", afirmou. Ela disse que entende a irritação inicial dos fumantes, mas acredita que cm o tempo a norma poderá ser melhor aceita. "Ninguém fuma na igreja, por exemplo, mas nenhum fumante deixa de ir à igreja por isso", disse.
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas, Fabio Aguayo, acompanhou o primeiro dia de fiscalização. Ele afirmou que a associação já move quatro ações questionando a nova lei e pede bom senso dos fiscais ao averiguar o cumprimento da regra. "Sem os fumódromos e com todas as restrições da nova lei, calculamos uma redução de 25% a 30% no movimento dos bares e de até 40% nas casas noturnas. vamos lutar por uma lei mais coerente", disse.
O diretor do Centro de Saúde explicou que a lei extinguiu os fumódromos por preocupação com a saúde dos próprios fumantes "pelo acúmulo de fumaça" e, principalmente dos funcionários das casas, "que fumantes ou não teriam que circular por tais espaços".
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, uma equipe de 210 profissionais será responsável pela fiscalização diária nos estabelecimentos. Diante de um flagrante, esses fiscais autuarão o estabelecimento, com multa de R$ 1 mil. O valor pode ser dobrado em caso de reincidência. Em uma possível terceira ocorrência, o local pode perder a licença sanitária e alvará de funcionamento.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Nokia anuncia recall de carregadores; Brasil não é afetado



A Nokia divulgou nesta segunda-feira (9) um extensivo programa de troca de carregadores defeituosos vendidos recentemente que irá afetar 14 milhões de aparelhos. Segundo a filial da empresa finlandesa no Brasil, o recall não afeta os consumidores brasileiros, pois nenhum dos modelos envolvidos foi vendido no mercado nacional.

Os acessórios afetados são modelos AC-3E e AC-3U manufaturados entre 15 de junho e 9 de agosto de 2009, além do modelo AC-4U manufaturado entre 13 de abril e 25 de outubro de 2009. Todos foram fabricados pela terceirizada BYD Co, da China. A maior fabricante de celulares no mundo oferece um site (em inglês) que explica todo o processo:
http://chargerexchange.nokia.com/.

Segundo a assessoria de imprensa da Nokia no Brasil, a recomendação é que pessoas que tenham comprado um dos carregadores envolvidos em outro país parem de utilizá-los e façam a substituição gratuitamente. A empresa tem um call center dedicado às dúvidas dos consumidores nos telefones (11) 4003-2525, para regiões metropolitanas e 0800 88-66542 nas demais localidades, de segunda-feira até sábado, das 8h às 22h.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Microsoft comemora o fim da era Vista


Windows 7 tem grandes méritos, mas a comparação com seu antecessor o favorece ainda mais

Lançamento comercial? Não... A Microsoft se manteve fiel ao seu histórico de transformar em festa as suas novidades. Ok, aquela história de fazer reuniões de amigos em casa para mostrar as maravilhas do novo Windows 7 não deu muito certo – ao me nos não em terras brasileiras. Mas a empresa fez barulho. Despachou executivos para o mundo inteiro – o chefão Steve Ballmer foi ao evento de Nova York, Steven Sinofsky, presidente da divisão Windows, foi a Tóquio; o Brasil contou com Darren Huston, vice-presidente para produtos de consumo e online – e valorizou o momento. Afinal, a era do torturante Vista acabou. O Windows 7 tem muitas virtudes, mas elas são ressaltadas pelos defeitos de seu antecessor. A empresa soube, de certa forma, usar isso a seu favor, principalmente na fase final. Ao colocar uma versão beta para teste, em maio, e permitir que ela fosse copiada por quantos usuários o quisessem, ela ganhou o coração de muita gente. E, naturalmente, aplicou isso no seu marketing. As versões de testes, diz a Mi crosoft, foram usadas por 8 milhões de pessoas em 113 países – um campo de provas sem igual no mercado. “É o caso mais marcante de participação do usuário na história da indústria de software”, disse o presidente da subsidiária brasileira, Michel Levy, na entrevista coletiva de lançamento. Também por isso, as caixinhas que chegaram às lojas na quinta-feira passada não continham nenhuma surpresa. Novas funções, como a dos grupos do mésticos e a barra de tarefas re desenhada, foram bem faladas. Nos eventos de lançamento, os executivos da empresa salientaram alguns dos pontos mais citados pelos 16 mil usuários en trevistados na fase de desenvolvimento do produto. Seu PC demora para ligar? Não é o único – e a Microsoft sabe disso. O 7 avança bastante nessa área. Quer minimizar todas as janelas exceto uma? Clique nela e agite o mouse, o resto acontece sozinho. O Windows 7 chegou às lojas em cinco versões. Dese nhada para profissionais liberais e empresas pequenas e médias, a Profes sional (que custa R$ 629,00) traz mais recursos na área de segurança e conectividade em rede. As versões domésticas são a Home Basic (R$ 329,00) e a Home Premium (R$ 399,00). A Premium tem todos os recursos (tanto os práticos quanto os de ordem estética) do sistema, en quanto que a Basic exclui a in terface Aero, a função dos grupos domésticos e o suporte a telas sensíveis ao toque. As mesmas funções, assim como o Media Center, es tão fora do campo da versão Starter. Esta última está disponível apenas pré-instalada, em netbooks e desktops de baixo preço. Para quem conheceu o Vista Star ter (e sofreu com ele), uma notícia que deve trazer alívio: não há mais a limitação de apenas três aplicativos abertos simultaneamente. Menos mal. E há ainda a versão Ultimate (R$ 669,00), que concentra todas as funcionalidades. O detalhe é que, segundo a Microsoft, o 7 é bem “magrinho” – tanto que pode ser usado com vantagens por máquinas que já rodavam o Vista (leia mais sobre isso ao lado). “Das máquinas disponíveis no mercado hoje, 95% têm capacidade para rodar qualquer versão do Windows 7, in clusive a Ultimate. Até um netbook pode”, diz Osvaldo Barbosa Oliveira, diretor geral de consumo e online da Microsoft Brasil. Sendo assim, a opção por uma edição ou outra está mais relacionada ao bolso do freguês do que ao processador ou à memória. Segundo o executivo, o preço para os fabricantes de máquinas foi pensado para que o sistema operacional respondesse por, em média, 10% do preço de cada máquina nova.

Mega-Sena acumula e estima prêmio de R$ 22 milhões


Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 1.120 da Mega-Sena e o prêmio ficou acumulado emR$ 18.307.829,45. Os número sorteados ontem, em Timbó, Santa Catarina, foram: 07 - 35 - 40 - 44 - 50 - 55. A estimativa de prêmio para o próximo concurso é de R$ 22 milhões.

Segundo a Caixa Econômica Federal, a Quina teve 36 ganhadores e cada um vai receber R$ 30.741,97. Outros 4.116 jogos acertaram a Quadra e levarão R$ 672,20 cada um.

Lotomania

O concurso 978 da Lotomania, também realizado ontem em Timbó, Santa Catarina, não teve ganhador. Ninguém fez os 20 acertos - nem a faixa de Zero acerto - e o prêmio acumulou em R$ 3.689.119,56

Os número sorteados foram: 06 - 19 - 21 - 23 - 27 - 40 - 41 - 48 - 49 - 51 - 58 - 60 - 70 - 74 - 77 - 78 - 81 - 82 - 89 - 93.

Segundo a Caixa Econômica Federal, 16 apostadores acertaram 19 números e levarão cada um o valor de R$ 21.443,99. Os 18 acertos tiveram 188 ganhadores, que receberão R$ 1.825,02 cada um. Já os 17 acertos foram feitos por 1.598 apostadores. Cada um leva o prêmio de R$ 153,36. Os 16 acertos tiveram 10.230 acertadores que receberão R$ 23,95 cada um. O valor estimado para o próximo sorteio é de R$ 4,2 milhões

Adolescentes começam a beber antes dos 13 anos, mostra pesquisa


Para muitos adolescentes de 16 anos, consumir bebidas alcoólicas faz parte da rotina diária. Outros acreditam que o legal é beber até cair. Há também quem comece a beber com menos de 13 anos. Fatores como relações familiares ruins ou péssimas, pais que bebem demais, jovens e famílias que não seguem religião e desempenho escolar ruim contribuem para aproximar o jovem da droga lícita. Essas são algumas conclusões da pesquisa “Este Jovem Brasileiro”, desenvolvida pelo Portal Educacional em parceria com o psiquiatra Jairo Bauer, para compreender a relação dos jovens com as bebidas e estimular ações educativas que ajudem a minimizar comportamentos de risco.

A pesquisa contou com a participação de quase 12 mil alunos entre 13 e 18 anos de 96 escolas particulares de várias cidades do Brasil, que responderam anonimamente a um questionário online no período de 18 de maio e 6 de julho deste ano. O álcool foi tema da quinta edição do projeto, que já ouviu 42 mil alunos sobre os temas Comportamento e Risco, Valores e Atitudes, Relações Familiares e Sexualidade.

Em Maringá, o Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas (CapsAD), que oferece tratamento ambulatorial para dependentes químicos, o levantamento epidemiológico dos pacientes não especifica a idade, apenas o tipo de doença, o que não significa que o número de adolescentes atendidos seja inexpressivo. “Me lembro do caso de um garoto de 12 anos que foi internado, no ano passado, em coma alcoólico”, diz Cíntia Zini, enfermeira do ambulatório. No entanto, segundo ela, apesar dos casos de uso abusivo de álcool e maconha, a droga de maior incidência entre os adolescentes é o crack.

O Conselho Municipal Antidrogas (Comad) também não dispõe de dados sobre a prevalência do uso de álcool entre adolescentes. Mas, segundo a psicóloga Maricelma Brégola, presidente do Comad, os resultados apresentados são muito semelhantes ao que se percebe no ‘olhômetro’, e não apenas entre as pessoas com menos de 18 anos. “A bebida alcoólica está na mesa do brasileiro como a água e o refrigerante”, diz ela.

A pesquisa realizada com os estudantes apontou que mais de 50% dos jovens que já beberam começaram com os amigos, mas 42% tiveram o primeiro contato com o álcool com familiares. Para Maricelma, esse resultado não surpreende. “A família permite que a criança experimente e normalmente o primeiro contato ocorre cedo. Em festas de aniversário de um ano e até de batizado têm bebida. E quem é que compra? Os pais. A festa é para eles, não é para as crianças”, diz.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Reportagem Sobre a Coleção

Reportagem sobre coleção, exibida no dia 15/10/2009 no programa Destaque da Rede Massa (SBT - Paraná).










sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A Segunda Meia Maratona de Maringá será realizada no dia 18, com largada às 8h30 na Avenida Laguna, em frente ao Portão do Parque do Ingá. A expectativa dos organizadores é que cerca de 600 atletas participem da competição que será disputada nas categorias Individual, Dupla e Equipe (com quatro componentes. As inscrições poderão ser feitas até a próxima terça-feira (13), no site da Prefeitura ou na Secretaria de Esportes e Lazer.

O presidente da Associação de Atletismo de Maringá e diretor geral da Meia Maratona, major Lauri César Bittencourt, destaca a importância do evento: “A Meia Maratona é uma competição que preenche um vazio que existia no nosso atletismo. Provas tradicionais, como a Tiradentes, são disputadas em até 10 mil metros e, nesse, caso, proporcionamos aos atletas um desafio diferente que que é oportunidade de superação para cada competidor”, observou.

A MMM é destinada à atletas com idades a partir de 18 anos que serão divididos em nove categorias. Haverá a distribuição de prêmios em dinheiro no valor total de R$ 22 mil. Todos os inscritos receberão medalhas e camisetas e serão distribuídos 84 troféus para os melhores colocados nas respectivas faixas etárias. Vicente Pimentel Dias, da equipe de coordenadores do evento, acredita que nomes de destaque do atletismo nacional estarão participando.

“Existe uma possibilidade de que o vencedor da edição do ano passado, Fernando Alex Fernandes, esteja presente. Já temos confirmada a presença de Elenilson Silva, entre outros”, disse. Vicente Pimentel Dias e o major Lauri, entendem que a confirmação da Olimpíada no Brasil, em 2016, vai dar grande contribuição para o desenvolvimento do atletismo do País.

“Isso vai acontecer também em outras modalidades, mas no atletismo, os preparadores estarão sempre atentos para o surgimento de um talento que possa representar o Brasil nos Jogos Olímpicos”, disse Lauri.

Prefeitura quer construir avenida e túnel na UEM

Previsto para sair do papel em 2010, o contorno oeste da Universidade Estadual de Maringá (UEM) é tido pela administração municipal como uma das principais medidas para aliviar o tráfego das avenidas Morangueira e Mandacaru. Mas uma nova proposta será apresentada à UEM: a construção de um túnel e uma avenida dentro do câmpus. Os projetos estão prontos, mas ainda não foram à universidade.

O projeto original do contorno contará com recursos da prefeitura e a obra está incluída na lista dos financiamentos aprovado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O valor do contorno está estimado em R$ 5 milhões, sendo R$ 4,5 milhões financiados pelo BID e R$ 500 mil de recursos da prefeitura. Já o custo que implicaria na execução dos novos projetos propostos ainda não foi divulgado.

O contorno que está para sair do papel foi aprovado pela UEM — que concedeu terrenos — e apresentado pela prefeitura em 2006 ao BID. O projeto prevê a duplicação da Rua Professor Lauro Eduardo Werneck, prolongamento das ruas Professor Itamar Orlando Soares e Cristal, além da construção de uma avenida ligando as avenidas Pioneiro Alício Arantes Campolina e Dr. Alexandre Rasgulaeff.

Segundo o secretário de Planejamento do município, Jurandir Guatassara Boeira, o projeto original ainda não apresenta a solução mais eficiente para o trânsito. A vantagem do projeto, diz ele, é que já foi aprovado pelo BID e teve os terrenos cedidos pela universidade. “O pássaro que temos na mão é esse. É a melhor solução? Não é. Provoca um tempo de viagem enorme, mas era a solução economicamente viável quando fizemos o projeto”, diz o secretário.

A duplicação da Rua Lauro Eduardo Werneck e o prolongamento da Rua Professor Itamar Orlando Soares foi viável porque o Conselho de Administração (CAD) da UEM autorizou a doação dos terrenos. Para executar as obras nas duas ruas, as pistas precisam invadir a área original do câmpus.

No caso da Lauro Werneck, a duplicação terá 400 metros de extensão. Já a Itamar Soares está projetada para ganhar mais 530 metros, passando por trás condomínio habitacional Maurício Schulmman, cruzando com a Rua Alencar de Oliveira Paiva, até chegar à Rua Cristal. Para a Rua Cristal, com cerca de 200 metros de extensão, o projeto prevê o prolongamento de mais 749 metros, ligando a via à Avenida Pioneiro Alício Arantes Campolina. O contorno termina com a construção de uma avenida de 550 metros de extensão, ligando as avenidas Pioneiro Alício e Dr. Alexandre Rasgulaeff.

O túnel e a avenida
A administração municipal começou a discutir este ano a elaboração da nova proposta para a UEM, que também precisaria ser aprovada pelos membros do CAD. O projeto elaborado pelos técnicos da prefeitura prevê a construção de um túnel de cerca de 700 metros, sob a universidade, com início na Lauro Werneck, até a continuação da Avenida São Judas Tadeu, entre os bairros Jardim Imperial e Jardim do Sol.

A proposta também prevê a continuação da Rua Demétrio Ribeiro — extensão da Avenida Herval — até o final da São Judas. “Podemos substituir uma proposta pela outra ou executar as duas. Não custa consultar a UEM sobre essa hipótese”, diz Boeira.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Empresas do Paraná lideram ganhos no Sul


Porto Alegre - As empresas paranaenses demonstraram fôlego e vitalidade em 2008 e ganharam espaço entre os melhores desempenhos da elite empresarial da Região Sul. As 100 maiores companhias do Paraná ostentam indicadores superiores aos das empresas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, segundo o ranking 500 Maiores do Sul, divulgado ontem em Porto Alegre, na edição Grandes&Líderes da Revista Amanhã. O levantamento é feito há 19 anos pela revista gaúcha, com o respaldo técnico da consultoria Pricewater­house­Coopers (PwC).

Pelo quarto ano consecutivo, o grupo das maiores do Paraná fecha o ano com as maiores somas de patrimônio líquido, lucro e Valor Ponderado de Grandeza (leia nesta página), além da melhor média de rentabilidade e o menor prejuízo acumulado. “O estado vai consolidando uma posição de crescente liderança na região, com desempenho extraordinário”, observou Carlos Biedermann, sócio da PwC em Porto Alegre.

O setor de serviços tem papel importante nesse desempenho. A maior empresa paranaense, e a segunda maior do ranking regional – atrás apenas do Grupo Gerdau, disparado a maior companhia entre os três estados do Sul –, é a Vivo, cuja sede fica em Londrina. Em seguida, vêm o HSBC e a Copel.

O setor de alimentos e bebidas, com destaque para o agronegócio, continua sendo o dínamo da Região Sul, registra o jornalista Eugênio Esber, diretor da redação da Amanhã. Com safra recorde em 2008, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul responderam por 44% da produção brasileira de grãos. Combinada com a explosão dos preços das comodities agrícolas, a performance do setor resultou em um dado novo: pela primeira vez as cooperativas de produção, somadas, ultrapassaram o setor financeiro no ranking das maiores receitas.

Essa conjuntura foi especialmente favorável no Paraná. Entre as 100 maiores empresas, 17 são cooperativas ligadas ao agronegócio e reúnem receitas de R$ 18,8 bilhões. Com um processo crescente de industrialização, algumas delas aumentaram o faturamento de forma expressiva, caso de Castrolanda (45%), Cooperativa Mista Entre Rios (43,2%), Corol (43%) e Coamo (36,4%).

Menos fôlego

A crise econômica mundial, que oficialmente completou um ano, deve reduzir o fôlego das empresas paranaenses. Um estudo divulgado pelo escritório da PwC em Curitiba mostrou que as companhias tendem a perder rentabilidade. A análise dos balancetes de 21 empresas com ações na Bovespa aponta queda de 14% no lucro somado, no primeiro semestre.

O efeito não é, no entanto, exclusividade local. A maioria das 500 Maiores do Sul, nesse período, já abriu mão de lucro para não perder vendas e participação no mercado. Dos 31 setores listados, 23 tiveram queda de rentabilidade, o que inclui o setor financeiro. Outros seis tiveram rentabilidade negativa. O pior desempenho coube a açúcar e álcool, com margem negativa média próxima de 13%.

Comunicação

No setor Comunicação, Editorial e Gráfica, duas empresas lideram na Região Sul. O grupo gaúcho RBS Comunicações apresentou a maior receita bruta em 2008 (R$ 1,05 bilhão), com uma expansão de 9,04% sobre o resultado anterior. A Sociedade Rádio Emissora Paranaense, da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), da qual faz parte o jornal Gazeta do Povo, teve a maior rentabilidade sobre a receita (34,66%). O jornal também aparece no ranking, na posição 445 de Grandes&Líderes.

A jornalista viajou a convite da Revista Amanhã

Maringaense varre 60 t de flores e folhas diariamente


Uma das cenas mais comuns e típicas das manhãs maringaenses – tão comum que muitas vezes passa despercebida – é a de pessoas varrendo calçadas. Nos períodos de primavera, quando ainda restam flores nos ipês, os manacás-da-serra estão em seu esplendor e os jacarandás-mimosos e as sibipirunas dominam a paisagem, formam-se grandes tapetes de flores nas calçadas. São bonitos, mas podem se tornar um problema e precisam ser retirados todos os dias. Maringá tem aproximadamente 95 mil árvores plantadas nas ruas, que nessa época do ano deixam cair diariamente cerca de 100 toneladas de flores e folhas, das quais 60% são varridas e descartadas pelos maringaenses (Veja box). Se não forem retiradas, essas flores e folhas apodrecem, grudam nos calçados, geram mau cheiro e causam um péssimo visual para as frentes das casas. “Faz 42 anos que varro essa calçada”, conta o aposentado Benedito Honorato, de 80 anos. “Antes eu varria as calçadas da vila em que morava”, brinca, afirmando que está varrendo desde que chegou em Maringá, em 1947, ano da emancipação política e administrativa do município: “Antes tinha poucas árvores, mas agora elas fazem parte de nossas vidas e essa é uma forma de nos relacionarmos com a arborização que faz a beleza da cidade”. Árvore caindo Morando há 42 anos na Rua Buenos Aires — “Quando mudei para cá a rua ainda nem existia” —, Benedito diz que viu as árvores crescerem e hoje, além de sujarem a calçada e a rua todos os dias, elas ainda racham o pavimento e os muros. “Acompanhei toda a vida dessa árvore. Agora ela chegou ao fim, está caindo”. Ele diz que até gosta de ter o compromisso diário de varrer a calçada, mas acha que a prefeitura é que deveria fazer esse serviço como retribuição ao imposto que paga. Para o também aposentado Cícero Teixeira, morador na Rua Evaristo da Veiga, no Jardim Alvorada, limpar a calçada é um compromisso prazeroso. Aos 71 anos, o cearense pega a vassoura e a pá assim que termina o café da manhã e não tem pressa para terminar. “Sinto que estou fazendo um exercício físico, me movimento, e tem a vantagem de encontrar os amigos”. É que as pessoas que estão passando param para bater um papo ou pelo menos fazem um comentário. “Se eu estivesse lá dentro, assistindo televisão ou deitado, perderia essa oportunidade de manter contato com o mundo”. A mulher, dona Odete, de 68 anos, era quem varria antes de Cícero se aposentar. Agora, ela costuma ajudar o marido. Fertiliza a horta Izidoro Garcia Quiva, de 72 anos, morador na Vila Esperança, cumpre o mesmo ritual, mas ao invés de deixar os saquinhos para o caminhão coletor de lixo, ele joga as flores de sibipirunas no quintal, para fertilizar a horta e o jardim. A Rua Evaristo da Veiga, no Jardim Alvorada, oferece um visual raro. De um lado, as sibipirunas verdes com cobertura amarela; do outro, jacarandás-mimosos com flores azuis. De cada lado da rua, uma cor de tapete — bonito para quem vê, mas um castigo para quem tem que limpar todos os dias. “Perco uma hora todos os dias retirando as flores que caem”, diz Ednéia Alves Pereira, de 28 anos. “Às vezes, tenho que limpar duas vezes ao dia”. Com uma escada, Ednéia varre inclusive o telhado da área, que também fica todo azul de jacarandá.

Santa Fé vai oferecer internet sem fio grátis


Santa Fé (a 62 quilômetros de Maringá) poderá ser um dos primeiros municípios paranaenses a oferecer internet grátis para toda a população. Uma antena que será instalada no centro da cidade vai permitir que os usuários de computadores tenham acesso à internet de qualquer local da área urbana e até de alguns pontos da zona rural, sem a necessidade de conexão com fios. O acesso à rede mundial de computadores poderá ser feito inclusive de praças públicas, escolas e lanchonetes por meio micros ou notebooks. Segundo o prefeito Fernando Brambilla (PMDB), há duas alternativas para a implantação da wireless (wire=fio, less=sem) em Santa Fé, e a prefeitura vai definir qual é mais viável. O Wireless IP é uma conexão contínua e permanente, de funcionamento simples, porém considerado a maneira mais eficiente de acesso à internet por banda larga. Ele consiste em uma antena em um ponto estratégico, conectada à rede local de um provedor, semelhante ao sistema dos telefones celulares. Os sistemas mais comuns são wi-fi e por rádio. Uma das alternativas aventadas pelo prefeito é a própria prefeitura arcar com todas as despesas de implantação, o que custaria cerca de R$ 50 mil para a construção da antena e instalação dos equipamentos necessários. A outra é um projeto da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), que pretende levar internet sem fio e gratuita para todos os municípios pequenos da região de Maringá. “Um dos dois projetos será implantado em Santa Fé em 2010”, garantiu o prefeito. O projeto da Amusep, o mais provável, conta com a parceria da Universidade Estadual de Maringá, que já tem wireless em seu campus central, Cesumar, Emater e Banco Interamericano de Desenvolvimento . Conectar ao mundo De acordo com Brambilla, possibilitar que toda a população tenha acesso à internet é tão importante quanto os serviços de saúde, telefone, educação ou coleta de lixo. “É uma questão de possibilitar que o cidadão se ligue ao mundo, principalmente os jovens, que poderão usar a rede mundial de computadores para fazer suas pesquisas, ampliar o conhecimento e se comunicar com pessoas em outras cidades ou mesmo outros países”, diz. Para o prefeito, a disponibilização de internet para toda a população será útil tanto para os cidadãos quanto para as empresas. Para ser beneficiar da wireless, os usuários terão que estar em dia nos seus compromissos com o município, como pagamentos de Imposto Predial e Territorial Urbano, Imposto Sobre Serviços e alvarás.

domingo, 27 de setembro de 2009

Praça da Catedral Passeio Ciclístico da Primavera Maringá FM





UEM estuda a abertura de 18 novos cursos presenciais


A Universidade Estadual de Maringá (UEM) estuda abrir 18 novos cursos presenciais e outros seis de ensino a distância – via internet. A informação exclusiva foi confirmada neste fim de semana a O Diário pelo reitor da universidade, Décio Sperandio. Alguns dos cursos, como Biotecnologia, poderão funcionar ainda no segundo semestre de 2010, e outros a partir de 2011.

Além da expansão na área pedagógica, o reitor anunciou um aporte de R$ 45 milhões em equipamentos para os cursos de graduação e pesquisa. Outros R$ 61 milhões serão investidos em obras para ampliação das instalações da sede em Maringá, bem como em nove câmpus localizados no Norte do Estado. O curso que poderá funcionar ainda no segundo semestre de 2010 é o de Biotecnologia.

A informação foi prestada pelo professor em Biotecnologia e Genética da UEM, João Alencar Pamphile. Segundo ele, o curso será noturno e contará com 40 alunos inicialmente. A iniciativa, segundo ele, é formar profissionais tecnólogos para o mercado. O curso terá três anos e será de graduação. “O aluno formado poderá ainda prestar mestrado e doutorado”, explica.

O curso de Biotecnologia já recebeu aprovação do Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP) da universidade e deverá ainda passar pela aprovação da última instância, o Conselho Universitário (COU). Espera aprovação no CEP, ainda, o curso de Comunicação e Multimeios. Já foi aprovado pelo COU, o curso de Biomedicina, que deve passar a funcionar em 2011.

O reitor ressalva que o funcionamento dos novos cursos precede a reestruturação dos 52 — quatro deles de educação à distância – cursos já existentes, além da efetivação de 200 professores temporários. A UEM conta hoje com 1.252 servidores efetivos. Atualmente, a universidade gasta cerca de R$ 18 milhões com a folha de pagamento funcional. Segundo ele, o estudo de ampliação do número de cursos trata-se de uma projeção e necessita de investimentos do governo estadual. “A UEM está muito bem assistida na questão financeira pelo governo do Estado”, frisou.

Sperandio confirmou o uso de R$ 45 milhões para reestruturação dos cursos já existentes. Estão previstos compra de equipamentos de informática, veículos, material bibliográfico (livros) para incremento das bibliotecas já existentes, móveis entre outros. “Este dinheiro é proveniente do Governo Federal e Estadual”, destacou.

O reitor informou que o dinheiro também será aplicado nos cursos de graduação e para o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão. “Temos também que melhorar a pontuação dos outros cursos perante o Índice Geral de Cursos (ICG), do Ministério da Educação”, lembrou. Sperandio fez menção ao fato de a UEM ter sido apontada como a primeira universidade do Paraná em qualidade de ensino, recebendo a nota 4 do ICG (a nota máxima é 5).

O cálculo da nota é feito levando-se em conta variáveis como infraestrutura, recursos didáticos, titulação dos professores, Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) entre outros. “Nem todos os cursos da UEM receberam esta nota e precisamos melhorar esta situação”, disse.