Cíntia Souza foi empurrada de uma altura de 12 metros, diz delegada.
Polícia de Ponta Grossa, no Paraná, concluiu inquérito nesta quinta (19).
A Polícia Civil de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, concluiu nesta quinta-feira (19) o inquérito sobre a morte da estudante de Educação Física, Cíntia Quadros de Souza, 22 anos.
Segundo a delegada Tânia Maria Sviercoski Pinto, a jovem foi empurrada de um paredão de pedra do Rio São Jorge, em Ponta Grossa, e caiu de uma altura de 12 metros, em janeiro. O suspeito, que é ex-namorado da jovem, Paulo Leandro Spinardi, 33 anos, está preso.
“Pela posição final em que o corpo foi encontrado e pelos laudos, comprovou-se que ela foi empurrada”, disse Tânia em entrevista coletiva na delegacia na tarde desta quinta-feira (19). O suspeito alegou, durante depoimento em 28 de janeiro, que Cíntia caiu acidentalmente.
Renato Tauille, que é advogado de defesa do suspeito, afirmou ao G1 que ainda não teve acesso ao inquérito e que vai se manifestar após analisar o documento.
Ainda conforme a delegada, Spinardi foi indiciado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, fraude processual e ocultação de cadáver. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) e, de acordo com a delegada, vai se aguardar a denúncia do suspeito à Justiça.
A delegada já pediu a prisão preventiva do suspeito, que está recolhido no presídio Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, desde 21 de janeiro com mandado de prisão temporária válido por 30 dias. O mandado já foi prorrogado por mais um mês e vence no sábado (21).
A jovem foi encontrada morta em um lago na base de um paredão de pedra no dia 21 de janeiro. Segundo a delegada, as investigações apontaram que depois que o suspeito empurrou a ex-namorada, ele desceu até o lago, jogou uma pedra de 21 quilos na cabeça da jovem e ainda colocou duas pedras sobre o corpo, para evitar que ele boiasse, conforme a delegada.
Relembre o caso
Cíntia foi vista pela última vez em companhia do ex-namorado, suspeito pela morte, no dia 14 de janeiro. Parentes da jovem registraram um Boletim de Ocorrência do desaparecimento quatro dias depois. Os familiares disseram que Cíntia e Spinardi tinham se encontrado para resolver uma pendência com relação a um carro que foi comprado pelo suspeito, mas estava no nome da estudante.
Cíntia foi vista pela última vez em companhia do ex-namorado, suspeito pela morte, no dia 14 de janeiro. Parentes da jovem registraram um Boletim de Ocorrência do desaparecimento quatro dias depois. Os familiares disseram que Cíntia e Spinardi tinham se encontrado para resolver uma pendência com relação a um carro que foi comprado pelo suspeito, mas estava no nome da estudante.
A Polícia Civil obteve informações de que a jovem e o ex-namorado foram vistos na região do Rio São Jorge. A pedido da delegada, o Corpo de Bombeiros fez buscas na região. Na manhã do dia 21 de janeiro, ela foi achada morta.
Spinardi se apresentou na delegacia no mesmo dia e ficou preso porque a Justiça já tinha expedido mandado de prisão contra ele. No dia 24 de janeiro, parentes e amigos de Cíntia fizeram uma passeata no Centro de Ponta Grossa para pedir justiça no caso.
Um laudo, emitido no início de fevereiro, confirmou que a jovem morreu por afogamento. Já no dia 10, Spinardi saiu da prisão e foi escoltado até o Rio São Jorge para dar sua versão sobre como a estudante morreu.
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