domingo, 15 de março de 2015

15 de março: os protestos pelo Brasil

Manifestações foram organizadas em várias cidades do país. A mobilização foi convocada, principalmente, pelas redes sociais
15/03/2015 10h52 - Atualizado em 15/03/2015 21h25
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A manifestação em Brasília ocorreu de manhã (Foto: Fernando Bizerra Jr/EFE)
Milhares de pessoas vestidas de verde e amarelo participam neste domingo (15) de manifestações em todo o país. Os protestos foram organizados por diferentes grupos. A maior parte pede pelo fim da corrupção. Há grupos que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff e gritam contra o PT. Os gritos em defesa da Petrobras são também ouvidos.
As convocações foram feitas principalmente pelas redes sociais. As concentrações foram marcadas para diferentes horários ao longo do dia. Pela manhã, houve grandes grupos no Rio de Janeiro, em Brasília, em Salvador, em Belo Horizonte, em Recife, em Fortaleza e Aracaju. À tarde, em São Paulo, 1 milhão de pessoas, segundo a Polícia Militar (de acordo com o Instituto Datafolha, foram 210 mil), foi à Avenida Paulista. Cidades do interior também registram manifestações, como São Carlos e Campinas, em São Paulo. Na sua cidade tem protesto? Mande uma foto com a descrição do que está acontecendo: epoca.web@gmail.com. Confiraaqui algumas imagens enviadas por nossos leitores.
 
 
 
 
 
 
Na sexta-feira (13), também houve protestos pelo país, em defesa do governo Dilma, em defesa da Petrobras e pela reforma política. Essas manifestações tiveram grande participação dos sindicatos.
Acompanhe abaixo as principais notícias sobre as manifestações. As publicações estão em ordem cronológica decrescente, das mais recentes às mais antigas: 
21h16: “Para o bem do país, é bom que a gente se livre da Dilma rapidinho”, diz Paulinho da Força. Leia a entrevista à editora Aline Ribeiro.
21h11: Paulinho da Força é vaiado por multidão em São Paulo. Leia a reportagem de Aline Ribeiro.
 
Paulinho da Força durante protestos em São Paulo (Foto: reprodução/facebook)
20h59: As manifestações vão obrigar governo à autocrítica. Leia a análise do editor executivoGuilherme Evelin.
20h14: Na tentativa de explicar, ministros ampliam confusão. Leia a análise do editor Alberto Bombig.
20h12: Assista abaixo a um vídeo com diferentes momentos dos protestos em São Paulo e em Brasília:
19h40: Termina a entrevista coletiva dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência).
19h24: O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto(PT), destaca a importância do respeito à democracia, rejeitando "manifestações autoritárias e fascistas". "Estamos comemorando hoje 30 anos de democracia brasileira."
19h23: Entre os manifestantes que apareceram na Paulista, o empresário Oscar Maroni. "Nem o Bahamas passou ileso à crise", afirmou.
19h03: Enquanto pronunciam-se em Brasília o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo(PT), e o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto(PT), ouvem-se panelas bater em bairros de São Paulo (como Pinheiros e Perdizes, na Zona Oeste, e Vila Clementino, Brooklin, Praça da Árvore e São Judas, na Zona Sul), do Rio de Janeiro (como Laranjeiras, Copacabana, Botafogo, Humaitá, Gávea e Lagoa) , de Niterói e de Belo Horizonte.
19h02: Após o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fala o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto. "As manifestações contrárias ou favoráveis ao governo são legítimas. O que não é aceitável é o golpismo, a intolerância, o impeachment infundado que agride a democracia, a violência", diz.
18h59: O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, diz que é necessária uma reforma política e, sobretudo, uma mudança na forma como são financiadas as campanhas eleitorais. "Não é mais possível que continuemos a ter o financiamento empresarial de campanhas eleitorais."
18h57: O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirma que, nos próximos dias, o governo anunciará um conjunto de medidas de combate à corrupção e à impunidade. "E estamos abertos ao diálogo", diz, pedindo contribuições de todos.
18h52: O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fala sobre as manifestações: "O Brasil vive um Estado democrático, um Estado que admite a divergência, que admite a existência de opiniões contrárias e está muito longe de qualquer alternativa golpista".
 
José Eduardo Cardozo  (Foto: Reprodução)
18h46: De acordo com balanço do Instituto Datafolha, 210 mil manifestantes participaram do protesto na Avenida Paulista. Segundo a Folha, "o número refere-se ao total de pessoas diferentes que participaram em algum momento", sendo que, quando houve a maior concentração, por volta das 16 horas, havia 188 mil manifestantes. Segundo a Polícia Militar, o protesto reuniu 1 milhão.
18h37: Estoque de cornetas que sobrou no meio da avenida em São Paulo. Para chamar a atenção dos manifestantes, vendedor ambulante toca a corneta para quem passa pelo local, relata a repórter de ÉPOCA Nina Finco.
 
Apesar do barulho durante as manifestações, sobraram cornetas no estoque do vendedor ambulante nas imediações da Avenida Paulista (Foto: Nina Finco)
18h28: A pergunta que as ruas deixam a partir de hoje é: os brasileiros ainda estão dispostos a ouvir e a acreditar no PT? Leia a análise do editor Alberto Bombig, no Teatro da Política.
18h02: Aos poucos, manifestantes deixam a região da Avenida Paulista, em São Paulo. De acordo com o balanço da PM em São Paulo, até o momento foram registradas 24 ocorrências: um ato obsceno, dois furtos, um porte de explosivo, além de 20 pessoas detidas portando objetos como soco inglês. A PM confirmou que 1 milhão de pessoas foram para a Avenida Paulista neste domingo, informam os repórteres Júlia Korte e Pedro Marcondes.
17h41: Após reunião entre Dilma Rousseff e os ministros, o Palácio do Planalto decidiu que o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto (PT), fará pronunciamento às 18h30 em nome do governo, sobre as manifestações deste domingo (15), informa a Globonews.
17h23: Leitores de ÉPOCA enviam imagens de manifestações pelas cidades do país. Na foto abaixo, de Gustavo Passos, a mobilização em São Carlos (SP). Confira mais fotos dos leitores.
 
Do leitor Gustavo Passos: em São Carlos (SP), a manifestação deste domingo começou às 10h (Foto: Gustavo Passos)
17h15: Os manifestantes gritam diferentes palavras de ordem. As mais ouvidas pela reportagem de ÉPOCA na Avenida Paulista são contra o PT e o governo Dilma Rousseff. Abaixo, um vídeo desses grupos que criticam o partido da presidente:
17h10: O francês Didier Callot, de 27 anos, é arquiteto, trabalha em São Paulo há 7 meses. Ele estava no protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, com David Paul, de 31, engenheiro, filho de francesa com brasileiro. Os dois afirmam que é uma surpresa ver a manifestação tão animada. Acham positivo que se busque por mudanças dessa forma. "Na França, onde normalmente quem organiza atos assim é o Partido Trabalhista, o clima é muito mais triste e até agressivo. Aqui é praticamente uma festa. As pessoas trazem os filhos", diz Callot.
 
didier callot, 27, arquiteto, trabalha aqui há 7 meses e david paul, 31, engenheiro (Foto: Nina Finco)
16h59: Para ironizar manifestações que ocorreram na sexta-feira, quando alguns receberam para participarPeterson Lourenço levou o cartaz: "Eu paguei para vir". Ele mora no Tatuapé, na zona leste da capital paulista, e foi de metrô ao protesto. Ele afirma ao repórter Bruno Ferrari que sua principal reivindicação é a reforma política.
Peterson Lourenço, 31, coordenador de TI: "As pessoas estão dizendo que vieram de graça. Eu não vim. Paguei 3,50 pra vir e vou pagar mais 3,50 para voltar (Foto: b)

16h54: Henrique Neves, gerente do Spot, um tradicional restaurante da elite paulistana, criou um esquema especial para receber os manifestantes com reforço no número de garçons. Servimos mais de 350 pessoas. Cada uma gastou em média 100 reais." Havia petiscos, muito vinho, sangria e cerveja Stela Ártois. Por causa do número grande de pessoas, o Spot encerrou o serviço das mesas externas uma hora mais cedo do de costume.
 
Manifestantes se aglomeram sob a marquise na porta do restaurante Spot, em São Paulo (Foto: Ariane Freitas)
16h44: A cantora Wanessa Camargo e o ex-jogador de futebol Ronaldo participam da manifestação na Avenida Paulista. 
16h30: Um grupo com camisetas "Carecas do Subúrbio" acaba de ser cercado pela Polícia Militar na Avenida Paulista. Essas pessoas levavam explosivos e soco inglês. Os próprios manifestantes acuaram o grupo e chamaram a polícia para detê-lo. A polícia é aplaudida.
15h48: A Polícia Militar atualiza mais uma vez o número de manifestantes em São Paulo: 1 milhão de pessoas.
15h13: A Polícia Militar atualiza o número de manifestantes neste momento na Avenida Paulista: são 580 mil pessoas.
 
Os manifestantes tomam conta da Avenida Paulista (Foto: Sebastião Moreira/EFE)
15h02: O clima entre manifestantes e polícia é tranquilo na Avenida Paulista. Alguns participantes do protesto aproveitam até para tirar foto com a tropa, segundo relato dos repórteres Bruno Ferrari Ariane Teresa de Freitas.
 
Manifestante tira foto com polícia na Paulista (Foto: Ariane Freitas)
14h56: Cerca de 40 caminhões vão para a região da Avenida Paulista, participar da manifestação. O colunista de ÉPOCA Helio Gurovitz enviou a foto abaixo.
Caminhoneiros participam do protesto na Avenida Paulista (Foto: Helio Gurovitz)
14h34: Em nome do movimento federalista, que pede a volta do modelo político anterior a 1930, cerca de 5 mil maçons (segundo estimativas do grupo) participaram da manifestação na Avenida Paulista. 
14h32: Manifestante que se apresentou à reportagem como Fábio Pereira (chamado pelos conhecidos por Renato?!), disse ter 37 anos, e liderava, de cima do caminhão de som, um grupo que defende a intervenção militar no Brasil. Ele afirma que é soldado da reserva e empresário. "Se não mudar, vou para Miami", diz para os repórteres Júlia Korte e Pedro Marcondes. Questionado sobre as violações de direitos durante a ditadura no Brasil, diz: "Do outro lado também houve e todo mundo merece uma segunda chance".
 
Fabio Pereira Simão, 37 anos, ex-militar, atualmente empresário. É um dos líderes do movimento pelo golpe militar. "Se a intervenção não acontecer até sexta, eu me mudo para os EUA" (Foto: Bruno Ferrari)
14h05: Protesto no Rio de Janeiro foi pacífico. Confira a reportagem sobre a manifestação
13h45: Fotos: os manifestantes pelo Brasil. Confira a galeria com pessoas que saíram às ruas.
 
Ju Isen, 33 anos, empresária do ramo de ginástica: "Queremos um Brasil livre" (Foto: Júlia Korte)
13h34: Daniel Martins, coordenador do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, grupo que defende a "civilização cristã", comanda na Paulista um grupo de cerca de 20 pessoas. Elas defendem o impeachment de Dilma Rousseff nos "termos legais". Porém, diz que, se não for possível legalmente, que haja uma intervenção militar. "O Lula conclamou o exécito de Stédile (líder do MST) para agir. Precisamos dar uma resposta breve", disse Martins.
 
Daniel Martins, coordenador de manifestações do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (Foto: Bruno Ferrari/ÉPOCA)
13h28: Wilson Neves Castro, de 82 anos, afirma que foi preso em 1968, na ditadura militar, e nunca mais votou. "Não estou aqui pela volta dos militares. Isso é incoerente, violento e desnecessário." Diz que está no protesto em São Paulo para clamar pelos direitos dos cidadãos e pela não obrigatoriedade do voto. "Se o povo votasse como cidadão, por achar o voto necessário, não estaríamos nesta bagunça. Fico feliz por ver os jovens se engajando", afirma à repórter Nina Finco.
 
Wilson Neves Castro, de 82 anos, não tem residência fixa. Foi preso em 68 pela ditadura e não votou mais. "Não estou aqui pela volta  dos militares, isso é um pedido incoerente, violento e desnecessário". Está na rua para clamar pelos direitos dos cidadão (Foto: Nina Finco/ÉPOCA)
13h26: Os manifestantes se dispersam em Brasília e no Rio de Janeiro. O protesto em São Paulo começa a ganhar corpo agora. Em Brasília, o protesto foi encerrado com o Hino Nacional, conta a repórter Flávia Tavares. Assista abaixo:
13h22: Famosos vão às manifestações, relata a coluna de Bruno Astuto.
Regina Duarte e Narcisa Tamborindeguy  (Foto: Reprodução Instagram)
13h09: William Mascarenhas, de 65 anos, de Belém, está na Paulista. Afirma que era soldado em 1964, no Amazonas, patrulhando as fronteiras do país. "Naquela época, eu era mais feliz. Podia andar na rua sem precisar de escolta. Precisamos acabar com a corrupção, mas é preciso ter coerência para escolher quem vai ficar no lugar de Dilma agora", diz à repórter NinaFinco. Vestido de soldado, Mascarenhas posa para fotos com outros manifestantes.
William Mascarenhas, de 65 anos, foi de Belém para São Paulo. É representante da Associação dos Veteranos da Revolução de 1932 (Foto: Nina Finco/ÉPOCA)

12h55: A auxiliar administrativa Glaucia Andrade, de 24 anos, distribui vuvuzelas de graça, que sobraram da Copa do Mundo, na Avenida Paulista, em São Paulo. Ela afirma que demitiram metade das pessoas da empresa dela. "Nem em 2008 foi assim." Glaucia diz que é contra a corrupção e contra o governo Dilma Rousseff.
 
Glaucia distribui vuvuzelas que sobraram da Copa do Mundo (Foto: Thais Lazzeri/ÉPOCA)
12h44: José Batista, de 59 anos, é ambulante. Mora no Jardim Miriam, na zona sul. Da estação do Jabaquara (a última da Linha 1 Azul) até o Trianon-Masp (na Linha 2 Verde), já havia vendido 40 peças, entre óculos, bandeiras e vuvuzelas para os manifestantes no metrô – apesar de o comércio ambulante ser proibido nos vagões e estações. O material sobrou da Copa do Mundo. "Trabalho com alguns bicos na semana, mas em dias assim eu aproveito para vender todo tipo de material. Nos adequamos ao que o público precisa. Hoje o dia está bom", disse à repórter Nina Finco
 
O ambulante José Batista está aproveitando o domingo para vender os encalhes da Copa (Foto: Nina Finco/ÉPOCA)
12h41: No metrô de São Paulo, muita gente de verde e amarelo em direção à Avenida Paulista, relata a repórter Thais Lazzeri.
Passageiros do metrô de verde e amarelo vão à manifestação na Avenida Paulista (Foto: Thais Lazzeri/ÉPOCa)

12h27: Na tenda do Partido Solidariedade, na Avenida Paulista, em São Paulo, integrantes da Força Sindical estão coletando assinaturas para o impeachment da presidente Dilma, informa a editora Aline Ribeiro. O carro de som, também da Força Sindical, chegou há pouco na Avenida Paulista com o jingle: "A Dilma enganou, a Dilma mentiu. Isso eu não mordo nem que a vaca tussa".
 
Integrantes da Força Sindical coletam assinaturas para o impeachmente da presidente Dilma na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Aline Ribeiro/ÉPOCA)
12h11: Centenas de motoqueiros acabam de chegar à Avenida Paulista, relata a editora de ÉPOCA Aline Ribeiro. Integrantes de diversas associações de motociclistas do Estado de São Paulo se organizaram pelo Facebook no grupo "motosseata". 
 
Motociclistas na Paulista em São Paulo (Foto: Aline Ribeiro/ÉPOCA)

12h01: Dani Bertoldo envia uma foto da manifestação em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo. Também tem protesto na sua cidade? Nos envie a imagem: epoca.web@gmail.com
 
Manifestação em São João da Boa Vista (SP) (Foto: Dani Bertoldo/Arquivo Pessoal)
11h51: Lembram-se do Batman carioca? Ele está lá em Copacabana.
 
Batman na manifestação no Rio de Janeiro (Foto: Hudson Corrêa/ÉPOCA)
11h37No Rio de Janeiro, os manifestantes aplaudem a polícia, muito diferente do que aconteceu em junho de 2013. Eles gritam "em vim de graça", conta o repórter Hudson Corrêa.
Manifestantes no Rio de Janeiro (Foto: Hudson Corrêa/ÉPOCA)
11h23Em São Paulo, o editor executivo de ÉPOCA Marcos Coronato conversou com Ronaldo Ferreira, um dos manifestantes que está desde as 10 horas na Avenida Paulista. Ferreira diz que é o "Ronaldo Brasileiro". Ele afirma que era empresário, rodava o país vendendo sistemas de ventilação há 30 anos, quando percebeu que haveria uma crise hídrica no país, ao "observar o agronegócio". Há sete anos ele reuniu documentos sobre essa crise. Ferreira diz: "Todos os partidos são corruptos. Todos os políticos são bandidos", na Paulista, com seu ônibus-carro de som. Um motorista dirige o veículo, enquanto ele brada suas reivindicações.
 
Ronaldo "Brasileiro" levou seu ônibus para o protesto em São Paulo (Foto: Marcos Coronato/ÉPOCA)
O ex-empresário Ronaldo Ferreira, que gosta de ser chamado de "Ronaldo Brasileiro" (Foto: Marcos Coronato/ÉPOCA)
11h15: Em Salvador, segundo a polícia militar, há 4 mil pessoas reunidas na Avenida Oceânica.
11h14A polícia acaba de atualizar o número de manifestantes em Brasília para 15 mil pessoas.
11h07: Em Brasília, a polícia revista todas as bolsas e mochilas, de manifestantes e da imprensa, segundo a repórter Flávia Tavares. O clima é bastante pacífico. A dificuldade é a comunicação: as pessoas estão relatando dificuldades para acessar a internet pelo celular e compartilhar, principalmente, as fotos do protesto. Completar ligações também está complicado. 
 
Em Brasília, a manifestação toma a Esplanada dos Ministérios (Foto: Marcello Casal/ABr)
11h05: No Rio de Janeiro, uma multidão está reunida na praia de Copacabana. A estimativa da PM é de que a manifestação já reúna 15 mil pessoas.
10h53A Avenida Paulista, no sentido Consolação, acaba de ser fechada por conta de uma manifestação. Os maiores grupos foram convocados na cidade de São Paulo para a tarde, mas já há gente no local. Há cerca de 200 pessoas. Neste momento, o que mais se ouve por lá é um apelo pela intervenção militar, segundo o editor executivo de ÉPOCA Marcos Coronato. À tarde, os grupos que pedem pelo fim da corrupção, sem a chamada aos militares, devem ir à Paulista.
 
Manifestantes em São Paulo, na manhã deste domingo (Foto: Marcos Coronato/ÉPOCA)
10h40Em Brasília, há cerca de 12 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. A Esplanada dos Ministérios está tomada, do Congresso Nacional à Catedral de Brasília. Os principais gritos são "Fora Dilma" e "Fora PT", relata a repórter de ÉPOCA Flávia Tavares

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