Em assembleia, eles decidiram retornar ao trabalho nesta quinta-feira (19).
Por meio de nota, Correios dizem que parte dos pedidos foi já atendida.
Os trabalhadores dos Correios decidiram na tarde desta quarta-feira (18) suspender a paralisação de 48 horas, mas manter o estado de greve. Em assembleia realizada na terça-feira (17), os profissionais haviam decidido interromper as atividades até sexta-feira (20), porém, com a decisão desta tarde, eles retomam o trabalho em todo o estado na quinta-feira (19).
“Fizemos uma assembleia e os trabalhadores acharam por bem retornar ao trabalho a partir de amanhã [quinta-feira (19)]. Em contrapartida, mantivemos o estado de greve. Temos uma pauta estadual e amanhã temos uma negociação local. Decidimos voltar para não atrapalhar esta negociação”, disse Wilson Dombroski, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR).
De acordo com o sindicato, a manutenção do emprego é o principal ponto da pauta de reivindicação. Todavia, a categoria requer ainda, por exemplo, mais contratações, pagamento de adicionais, fim da sobrecarga de trabalho e melhorias nas unidades dos Correios. A instituição alega que parte destes pedidos já foi atendida.
De acordo com o sindicato, a manutenção do emprego é o principal ponto da pauta de reivindicação. Todavia, a categoria requer ainda, por exemplo, mais contratações, pagamento de adicionais, fim da sobrecarga de trabalho e melhorias nas unidades dos Correios. A instituição alega que parte destes pedidos já foi atendida.
Em todo o Paraná, segundo o Sintcom-PR, são cerca de sete mil trabalhadores dos Correios.
Pauta e negociação
Dentre os temas locais, a categoria pede a volta do adicional dos Operadores de Triagem e Transbordo (OTTs) que trabalham em Centros de Distribuição Domiciliária (CDDs); o fim da sobrecarga de trabalho; resolução de problema de climatização do Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) de Londrina; a contratação de trabalhadores para os CDDs; contra descredenciamentos do Postal Saúde; pela entrega no período da manhã em todo o estado.
Dentre os temas locais, a categoria pede a volta do adicional dos Operadores de Triagem e Transbordo (OTTs) que trabalham em Centros de Distribuição Domiciliária (CDDs); o fim da sobrecarga de trabalho; resolução de problema de climatização do Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) de Londrina; a contratação de trabalhadores para os CDDs; contra descredenciamentos do Postal Saúde; pela entrega no período da manhã em todo o estado.
O movimento estadual ainda pede porta giratória e segurança armado em todas as agências dos Correios; fim do contrato temporário; fim do pagamento das multas do Sedex pelos carteiros; e não pagamento da reciclagem decorrente de multas de trânsito, bem como o fim da atribuição dos pontos na carteira dos trabalhadores.
Já a pauta nacional pede cumprimento de cláusulas do acordo coletivo da categoria, como a que prevê que os Correios se responsabilizem pelo salário do trabalhadore afastado no período em que o INSS ainda não houve assumido o pagamento; o pagamento de seguro de vida para carteiro e atendente; e a manutenção de direitos previstos no plano de saúde. Os trabalhadores se manifestam ainda contrários à CorreiosPar S.A, e pedem a volta dos Correios Saúde.
Já a pauta nacional pede cumprimento de cláusulas do acordo coletivo da categoria, como a que prevê que os Correios se responsabilizem pelo salário do trabalhadore afastado no período em que o INSS ainda não houve assumido o pagamento; o pagamento de seguro de vida para carteiro e atendente; e a manutenção de direitos previstos no plano de saúde. Os trabalhadores se manifestam ainda contrários à CorreiosPar S.A, e pedem a volta dos Correios Saúde.
Em nota, os Correios informaram que parte das reinvindicações já está sendo atendida pela empresa, como o aumento da segurança nas agências e a volta dos OTTs, que tem sido negociada em âmbito nacional. Em outros casos, como a sobrecarga de trabalho e as multas do Sedex e multas de trânsito, os Correios alegam que as demandas são justificadas no contrato de trabalho e que não deveriam ser base para a paralisação.
Sobre o plano de saúde, os Correios lembram que a situação foi definida pelo Tribunal Superior do Trabalho, em 2014. Na ocasião, a Corte reafirmou a legalidade do plano Postal Saúde, oferecido pela empresa.
Sobre o plano de saúde, os Correios lembram que a situação foi definida pelo Tribunal Superior do Trabalho, em 2014. Na ocasião, a Corte reafirmou a legalidade do plano Postal Saúde, oferecido pela empresa.
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