segunda-feira, 30 de março de 2015

Agência do Trabalhador de Maringá oferece 258 vagas de emprego

 Cargo mais requisitado é o de auxiliar de produção, com 71 vagas.

Interessados devem ir até a agência das 8h às 17h, com documentos.


A Agência do Trabalhador de Maringá, no norte do Paraná, disponibiliza 258 vagas de emprego até a próxima sexta-feira (3). Destas, 44 são para pessoas com deficiência. O cargo mais requisitado é o de auxiliar de linha de produção, com 71, seguido pelo de vendedor interno, com 10.
As empresas também buscam motoristas entregadores (8 vagas), auxiliares de limpeza (6), operadores de máquinas agrícolas (5) e operadores de carga e descarga (5). A maior procura entre as vagas para pessoas com deficiência é para empacotador, com 6 vagas.
Os interessados devem comparecer na agência, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, com Carteira de Trabalho, documento de identidade, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e Título de Eleitor. O endereço é Rua Joubert de Carvalho, 675, Centro.


Maringá FC vence J. Malucelli e enfrenta o Londrina nas quartas de final do Campeonato Paranaense


O Maringá FC derrotou o J. Malucelli por 2 a 1 neste domingo (29), no Estádio Willie Davids, em partida válida pela 11ª e última rodada da fase de classificação do Campeonato Paranaense. Os gols saíram todos no segundo tempo: Alex Santos e Gabriel Barcos fizeram para o time maringaense e Getterson descontou para os visitantes.
A Zebra foi a 20 pontos, consolidou a quarta colocação e vai enfrentar nas quartas de final o Londrina EC, que derrotou o Atlético-PR e ficou em quinto lugar, com 18 pontos.
Por ter melhor campanha, o Tricolor da Cidade Canção terá o direito de jogar a partida de volta em casa – o primeiro encontro entre a Zebra e o Tubarão deve ser no sábado (4), no Estádio do Café.
"Não temos que escolher adversário, mas sim trabalhar e vencer o jogo. Agora é descansar e ver na semana que vem a equipe que vai jogar", disse o técnico do MFC, Claudemir Sturion, em entrevista coletiva ao fim do jogo contra o Jotinha.
Os outros duelos das quartas de final são: Coritiba x Cascavel, J. Malucelli x Foz do Iguaçu e Operário x Paraná.
Atlético-PR, Rio Branco, Nacional e Prudentópolis ficaram nas quatro últimas colocações e vão disputar o Grupo do Descenso, que definirá os dois rebaixados para a Segunda Divisão.

Um rapaz de 25 anos foi baleado em frente a um hotel na região oeste de Maringá na madrugada desta segunda-feira (30).

Um rapaz de 25 anos foi baleado em frente a um hotel na região oeste de Maringá na madrugada desta segunda-feira (30).
Conforme a Polícia Militar (PM), o crime ocorreu por volta das 2h, na Rua Fernão Dias, na Zona Quatro. A vítima, identificada apenas como E.L.J., relatou que estava no local quando um Volkswagen Gol de cor prata e uma motocicleta de cor preta passaram e os ocupantes fizeram alguns disparos na direção dele.
O baleado, que conta com passagem pela polícia, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros com ferimentos leves ao Hospital Universitário de Maringá. Os suspeitos não foram localizados.

segunda-feira, 23 de março de 2015

94% dos maringaenses são contra aumento de vereadores

Uma pesquisa da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM) mostra que 94% dos eleitores maringaenses são contra o aumento no número de vereadores na Câmara Municipal de Maringá (CMM).
Entre os entrevistados, apenas 5% disseram ser favoráveis ao aumento das atuais 15 cadeiras no Legislativo para 23. Já 1% dos eleitores abordados afirmou não ter opinião formada sobre o assunto. O levantamento do Departamento de Pesquisa e Estatística (Depea) da Acim ouviu 500 pessoas no último sábado (21).
Os pesquisadores também questionaram os eleitores sobre o número ideal de vagas no Legislativo. Para 54,6%, Maringá deveria ter nove vereadores. Já 17,2% acreditam ser as 15 cadeiras atuais.
Outros 15% acreditam que a Câmara deveria ter 11 representantes eleitos pelo voto e 6,2% acreditam que 13 é o recomendado. Na opinião de 1,4% o melhor seriam 17 cadeiras, 2% afirmaram que 19 vereadores seriam o ideal, 0,4% é favorável a 21 vereadores e 2,8% consideram 23 o número ideal.

sábado, 21 de março de 2015

Cantor sertanejo é preso com cigarros contrabandeados no Paraná

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu uma carreta com 350 mil maços de cigarros contrabandeados do Paraguai nesta sexta-feira (20). O veículo era dirigido por um cantor sertanejo, de 45 anos, conforme os policiais. A apreensão foi na BR-163, em Quatro Pontes, no oeste do Paraná. Dois homens foram presos.
O contrabando estava escondido embaixo da carga de milho. O motorista disse aos policiais, que pegou os cigarros em Dourados, no Mato Grosso do Sul, e que levaria para Cascavel, também no oeste do Paraná. A PRF encontrou no veículo R$ 4,5 mil e um CD de música sertaneja que foi gravado pelo condutor de forma independente. 
Mais tarde, os policiais identificaram o dono da carreta em Marechal Cândido Rondon, cidade vizinha a Quatro Pontes. O homem de 26 anos afirmou que tinha conhecimento do contrabando e também foi preso.
Os cigarros, o veículo e os dois presos foram levados para a Delegacia da Polícia Federal, em Cascavel.

Mega-Sena pode pagar R$ 3 milhões; Lotomania sorteia R$ 4 milhões

O concurso 1.688 da Mega-Sena, que acontecerá neste sábado (21), poderá premiar o vencedor com R$ 3 milhões. O sorteio será realizado às 20h em Barra Bonita (SP).
Caso o ganhador queira aplicar o valor total do prêmio em poupança, receberá mais de R$ 17 mil em rendimentos mensais. Mas se preferir investir a bolada em bens, poderá adquirir 12 imóveis de R$ 250 mil cada.
A última vez em que a Mega-Sena teve um vencedor foi na quarta-feira (18), quando uma aposta de Recife ganhou sozinha o prêmio de R$ 3 milhões.
Os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana –às quartas-feiras e aos sábados. A aposta mínima custa R$ 2,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) do dia do concurso em qualquer lotérica do país.

Lotomania

Também neste sábado, a Lotomania promete pagar um prêmio maior que a Mega-Sena do dia: serão R$ 4 milhões ao apostador que acertar os 20 números do concurso 1.540.
Caso o concurso tenha apenas um ganhador, receberá uma renda de mais de R$ 23 mil por mês se o prêmio for investido na poupança. Se preferir investir em bens, poderá adquirir 10 imóveis de R$ 400 mil cada, ou uma frota de 133 carros populares.
O sorteio será realizado às 20h (horário de Brasília) Para concorrer ao prêmio, basta que o apostador escolha 50 números. Ganha quem acertar 20, 19, 18, 17, 16 ou nenhum número.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Polícia Civil conclui que estudante encontrada morta foi jogada em lago

Cíntia Souza foi empurrada de uma altura de 12 metros, diz delegada.
Polícia de Ponta Grossa, no Paraná, concluiu inquérito nesta quinta (19).


A Polícia Civil de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, concluiu nesta quinta-feira (19) o inquérito sobre a morte da estudante de Educação Física, Cíntia Quadros de Souza, 22 anos.
Segundo a delegada Tânia Maria Sviercoski Pinto, a jovem foi empurrada de um paredão de pedra do Rio São Jorge, em Ponta Grossa, e caiu de uma altura de 12 metros, em janeiro. O suspeito, que é ex-namorado da jovem, Paulo Leandro Spinardi, 33 anos, está preso.
“Pela posição final em que o corpo foi encontrado e pelos laudos, comprovou-se que ela foi empurrada”, disse Tânia em entrevista coletiva na delegacia na tarde desta quinta-feira (19). O suspeito alegou, durante depoimento em 28 de janeiro, que Cíntia caiu acidentalmente.
Renato Tauille, que é advogado de defesa do suspeito, afirmou ao G1 que ainda não teve acesso ao inquérito e que vai se manifestar após analisar o documento.
Ainda conforme a delegada, Spinardi foi indiciado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, fraude processual e ocultação de cadáver. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) e, de acordo com a delegada, vai se aguardar a denúncia do suspeito à Justiça.
A delegada já pediu a prisão preventiva do suspeito, que está recolhido no presídio Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, desde 21 de janeiro com mandado de prisão temporária válido por 30 dias. O mandado já foi prorrogado por mais um mês e vence no sábado (21).
A jovem foi encontrada morta em um lago na base de um paredão de pedra no dia 21 de janeiro. Segundo a delegada, as investigações apontaram que depois que o suspeito empurrou a ex-namorada, ele desceu até o lago, jogou uma pedra de 21 quilos na cabeça da jovem e ainda colocou duas pedras sobre o corpo, para evitar que ele boiasse, conforme a delegada.
Relembre o caso
Cíntia foi vista pela última vez em companhia do ex-namorado, suspeito pela morte, no dia 14 de janeiro. Parentes da jovem registraram um Boletim de Ocorrência do desaparecimento quatro dias depois. Os familiares disseram que Cíntia e Spinardi tinham se encontrado para resolver uma pendência com relação a um carro que foi comprado pelo suspeito, mas estava no nome da estudante.
A Polícia Civil obteve informações de que a jovem e o ex-namorado foram vistos na região do Rio São Jorge. A pedido da delegada, o Corpo de Bombeiros fez buscas na região. Na manhã do dia 21 de janeiro, ela foi achada morta.
Spinardi se apresentou na delegacia no mesmo dia e ficou preso porque a Justiça já tinha expedido mandado de prisão contra ele. No dia 24 de janeiro, parentes e amigos de Cíntia fizeram uma passeata no Centro de Ponta Grossa para pedir justiça no caso.
Um laudo, emitido no início de fevereiro, confirmou que a jovem morreu por afogamento. Já no dia 10, Spinardi saiu da prisão e foi escoltado até o Rio São Jorge para dar sua versão sobre como a estudante morreu.

Dois agentes são mantidos reféns na penitenciária central

Daniel Gonçalves Júnior e Eder das Neves foram achados em um matagal.
Corpos estavam próximos aos outros dois, encontrados na quarta-feira.



Os corpos dos dois jovens que ainda estavam desaparecidos no município de Flórida, no norte do Paraná, foram encontrados pela Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (19), na zona rural do município.

Daniel Gonçalves de Araújo Júnior, de 20 anos, e Eder das Neves de Oliveira, de 21, estavam em um local próximo ao que a polícia localizouos corpos de Jonathan Willian Moreira da Silva e de Ana Cláudia Alves, na noite de quarta-feira (18).

Os quatro jovens sumiram há uma semana, segundo a Polícia Civil. Eles foram vistos pela última vez no centro da cidade. Dois deles (Eder e Jonathan) eram moradores de Atalaia; Ana Cláudia, de Maringá. Antes do sumiço, eles estavam na casa de Júnior, em Flórida, segundo relato de uma amiga.
"Os corpos foram encontrados com sinais típicos de execução. Isso está sendo apurado e avaliado pelos investigadores que estão trabalhando no caso. Superamos a fase da localização dos corpos e agora vamos intensificar as investigações, com provas periciais e coleta de depoimentos", diz o delegado.Os quatro foram mortos com um tiro na nuca, de acordo com o delegado de Maringá, Osmir Ferreira Neves Júnior, responsável pelo caso. Ele afirma que, até o fim da tarde desta quinta-feira, a polícia ainda não sabia o que motivou os crimes e quem foram os autores.

Funcionários dos Correios suspendem paralisação no Paraná

Em assembleia, eles decidiram retornar ao trabalho nesta quinta-feira (19).
Por meio de nota, Correios dizem que parte dos pedidos foi já atendida.


Os trabalhadores dos Correios decidiram na tarde desta quarta-feira (18) suspender a paralisação de 48 horas, mas manter o estado de greve. Em assembleia realizada na terça-feira (17), os profissionais haviam decidido interromper as atividades até sexta-feira (20), porém, com a decisão desta tarde, eles retomam o trabalho em todo o estado na quinta-feira (19).
“Fizemos uma assembleia e os trabalhadores acharam por bem retornar ao trabalho a partir de amanhã [quinta-feira (19)]. Em contrapartida, mantivemos o estado de greve. Temos uma pauta estadual e amanhã temos uma negociação local. Decidimos voltar para não atrapalhar esta negociação”, disse Wilson Dombroski, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR).

De acordo com o sindicato, a manutenção do emprego é o principal ponto da pauta de reivindicação. Todavia, a categoria requer ainda, por exemplo, mais contratações, pagamento de adicionais, fim da sobrecarga de trabalho e melhorias nas unidades dos Correios. A instituição alega que parte destes pedidos já foi atendida.
Em todo o Paraná, segundo o Sintcom-PR, são cerca de sete mil trabalhadores dos Correios.

Pauta e negociação
Dentre os temas locais, a categoria pede a volta do adicional dos Operadores de Triagem e Transbordo (OTTs) que trabalham em Centros de Distribuição Domiciliária (CDDs); o fim da sobrecarga de trabalho; resolução de problema de climatização do Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) de Londrina; a contratação de trabalhadores para os CDDs; contra descredenciamentos do Postal Saúde; pela entrega no período da manhã em todo o estado.
O movimento estadual ainda pede porta giratória e segurança armado em todas as agências dos Correios; fim do contrato temporário; fim do pagamento das multas do Sedex pelos carteiros; e não pagamento da reciclagem decorrente de multas de trânsito, bem como o fim da atribuição dos pontos na carteira dos trabalhadores.

Já a pauta nacional pede cumprimento de cláusulas do acordo coletivo da categoria, como a que prevê que os Correios se responsabilizem pelo salário do trabalhadore afastado no período em que o INSS ainda não houve assumido o pagamento; o pagamento de seguro de vida para carteiro e atendente; e a manutenção de direitos previstos no plano de saúde. Os trabalhadores se manifestam ainda contrários à CorreiosPar S.A, e pedem a volta dos Correios Saúde.
Em nota, os Correios informaram que parte das reinvindicações já está sendo atendida pela empresa, como o aumento da segurança nas agências e a volta dos OTTs, que tem sido negociada em âmbito nacional. Em outros casos, como a sobrecarga de trabalho e as multas do Sedex e multas de trânsito, os Correios alegam que as demandas são justificadas no contrato de trabalho e que não deveriam ser base para a paralisação.

Sobre o plano de saúde, os Correios lembram que a situação foi definida pelo Tribunal Superior do Trabalho, em 2014. Na ocasião, a Corte reafirmou a legalidade do plano Postal Saúde, oferecido pela empresa.

Com movimento das mãos reduzido, artesão fatura com luminárias de PVC

Com movimento das mãos reduzido, artesão fatura com luminárias de PVC

José Costa é cadeirante e mora em Assis Chateaubriand, no oeste do Paraná.
Valor das peças varia entre R$ 50 e R$ 70, com entregas em todo o Brasil.

Franciele JohnDo G1 PR
Com o trabalho em casa, Zéh, como é conhecido, consegue em média um lucro de R$ 1 mil por mês (Foto: José Assis/ Arquivo pessoal)Com o trabalho em casa, Zéh consegue lucro mensal de R$ 1 mil (Foto: José Costa/ Arquivo pessoal)
Cadeirante José Costa, mais conhecido como Zéh, descobriu no artesanato uma forma de melhorar a renda da família, que mora em Assis Chateaubriand, no oeste do Paraná. Aos 41 anos, ele convive desde cedo com uma deficiência física. “Tive poliomielite aos oito meses e nunca andei, tenho bastantes limitações na minha mão direita e nos dois braços”, conta.
Há pouco mais de seis meses, Zéh começou a criar em casa luminárias com canos de PVC. “Fui pesquisando e vendo vídeos na internet, resolvi começar a fazer e não parei mais”, lembra. O trabalho é divulgado na página pessoal dele no Facebook. 
As peças são feitas conforme o pedido do cliente. Zéh desenha imagens religiosas, desenhos infantis, temas esportivos, entre outros (Foto: José Costa/ Arquivo pessoal)Peças são feitas conforme o pedido do cliente.
(Foto: José Costa/ Arquivo pessoal)
O artesão conta que, por causa de sua deficiência, enfrenta alguns obstáculos. Nada, no entanto, que não seja superado com a ajuda da família. “Encontro dificuldades para cortar o cano e para lixar, mas minha mãe me ajuda, tenho três sobrinhas que também me ajudam quando fica difícil”, diz. “Eu não vejo como um problema porque eu sou deficiente desde pequeno, para mim é tudo normal”, completa.
Mas o trabalho, apesar de parecer delicado quando se observa a peça finalizada, é pesado e requer certo esforço. “Pego o cano bruto, corto no tamanho exato, imprimo o desenho que o cliente escolheu e faço o desenho no cano. Depois vem a fase da usinagem: furando, recortando, trabalhando a peça com a micro-retífica, e após isso vou fazer o lixamento, acabamento e a instalação elétrica”, explica o artesão.
Zéh conta que começou vendendo as luminárias pela vizinhança. Em seguida, passou a divulgar o trabalho pela rede social e o resultado veio de imediato – as peças já foram enviadas para cidades de Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. Além das luminárias, o artesão também confecciona suporte para cuias de chimarrão e garrafas térmicas.
Cada peça é vendida de R$ 50 a R$ 70, dependendo da escolha do cliente, que pode optar por temas religiosos, infantis, esportivos, entre outros. De acordo com o artesão, por mês, ele tem um lucro médio de R$ 1 mil. “Até hoje eu não consegui me aposentar, então com certeza é um dinheiro que ajuda bastante em casa”, diz.
Além do dinheiro, garante o artesão, há outra gratificação mais valiosa. “Quando entrego a peça e vejo o sorriso é muito gratificante. Ver a satisfação do cliente é muito compensador”, comenta.
Cada luminária custa entre R$ 50 e R$ 70 reais, dependendo do que o cliente pedir para fazer na peça (Foto: José Costa/ Arquivo pessoal)Cada luminária custa entre R$ 50 e R$ 70 reais, dependendo do que o cliente pedir para fazer na peça (Foto: José Costa/ Arquivo pessoal)

terça-feira, 17 de março de 2015

Câmara conclui votação de projeto que regulamenta PEC das Domésticas

Deputados mantiveram contribuição de 12% do empregador ao INSS. 
Texto seguirá para o Senado antes de ir à sanção presidencial.


A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (17) a votação do projeto que regulamenta a Proposta de Emenda à Constituição que ficou conhecida como PEC das Domésticas. O texto-base foi aprovado na semana passada, mas os parlamentares ainda não haviam analisado emendas que alteravam a redação. Agora a proposta irá ao Senado, antes de seguir para sanção presidencial.
A emenda mais polêmica analisada nesta terça, que reduzia a contribuição previdenciária dos empregadores de 12% para 8%, foi rejeitada pela maioria. Assim, o percentual pago ao INSS continuará sendo de 12% sobre o valor do salário do empregado. No caso do trabalhador, fica mantida a situação atual em que o percentual varia de 8% a 11% conforme a faixa salarial.

Os parlamentares aprovaram duas emendas. Uma delas excluiu do texto original dispositivo que limitava o seguro desemprego de trabalhos domésticos a três parcelas no valor de um salário mínimo cada. A intenção de retirar a limitação é igualar a categoria aos demais trabalhadores, que recebem de três a cinco parcelas de seguro-desemprego, conforme o tempo de serviço contínuo.
Outra emenda aprovada pelos deputados estipula que, no regime de trabalho de 12 horas seguidas, haverá 36 horas seguidas de descanso para compensar. Conforme o texto, a remuneração mensal combinada entre empregador e empregado, neste caso, já deverá incluir o pagamento do descanso semanal e do descanso em feriados.
A PEC das Domésticas foi promulgada em abril de 2013 e garantiu 16 direitos trabalhistas para a categoria. No entanto, sete dos benefícios permanecem em aberto, à espera da regulamentação (veja lista ao lado): indenização em demissões sem justa causa, conta no FGTS, salário-família, adicional noturno, auxílio-creche, seguro-desemprego e seguro contra acidente de trabalho.
O texto aprovado define como empregado doméstico aquela pessoa que presta serviço de natureza não eventual por mais de dois dias na semana. Fica vedada a contratação de pessoa menor de 18 anos.
O projeto confirma a jornada de trabalho diária de 8 horas, sendo que a semanal não poderá passar de 44 horas, conforme havia sido estabelecido na PEC. O empregado poderá fazer até duas horas extras por acordo, mas desde que acordado entre as partes.
A remuneração da hora será 50% superior ao valor da hora normal. O pagamento da hora extra poderá ser trocado pela compensação em outro dia, mas desde que seja dentro dos 3 meses seguintes.

A Câmara rejeitou nesta terça emenda que pretendia permitir a dedução da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de até 20% dos gastos com salários, encargos trabalhistas e previdenciários dos empregados domésticos.
Trabalho noturno e multa de FGTS
O projeto aprovado no plenário considera trabalho noturno quando realizado entre as 22h e as 5h. Quanto ao repouso, o empregado terá direito a 24h consecutivas por semana e também em feriados. O período de férias será de 30 dias remunerados com um terço a mais que o salário normal. A empregada doméstica gestante terá direito a licença-maternidade de 120 dias.
No caso de demissão sem justa causa, o projeto prevê que o empregador pague ao empregado multa de 40% sobre o saldo da conta de FGTS. O texto torna ainda obrigatório o recolhimento de 8% de FGTS - o benefício hoje é facultativo.
No caso de hora extra, o projeto prevê o pagamento em dinheiro se elas não forem compensadas com folgas em até três meses.

Adicional noturno, seguro-desemprego e auxílio-família
O texto prevê que a hora do trabalho noturno seja computada como de 52,5 minutos. A remuneração do trabalho noturno deverá ter acréscimo de 20% sobre o valor da hora diurna.
O empregado doméstico que for dispensado sem justa causa terá direito a seguro-desemprego no valor de um salário mínimo por até cinco meses, conforme o período em que trabalhou de forma continuada.
O texto também dá direito ao salário-família, que é um benefício pago pela Previdência Social. O trabalhador autônomo com renda de até R$ 725,02 ganha R$ 37,18, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido. Quem ganha acima desse valor R$ 1.089,72, tem direito a R$ 26,20 por filho.
Auxílio-creche e seguro contra acidente de trabalho
O pagamento de auxílio-creche dependerá de convenção ou acordo coletivo entre sindicatos de patrões e empregadas. Pelo texto aprovado na Câmara, as domésticas passarão a ser cobertas por seguro contra acidente de trabalho, conforme as regras da previdência.

PT vai defender volta da CPMF e imposto sobre fortunas, diz Falcão

 A cúpula do PT vai defender a volta da CPMF, o imposto do cheque como alternativa para manter os programas sociais em andamento diante do forte ajuste fiscal que será imposto pelo governo Dilma Rousseff. Além disso, o PT vai insistir na proposta de taxação das grandes fortunas, embora o governo pretenda enviar ao Congresso projeto de criação de um imposto federal sobre heranças.
"O governo é uma coisa e o partido é outra", disse o presidente do PT, Rui Falcão. "A presidente vai mandar para o Congresso um projeto de taxar grandes heranças, que hoje é um imposto estadual sobre qualquer herança. É preciso tomar cuidado para que não achem que nós queremos tungar os velhinhos e as velhinhas. Nós queremos taxar as grandes fortunas, porque é isso que perpetua a desigualdade no mundo todo", disse.
A CPMF, por sua vez, não é chamada de imposto pelo PT. "Não estamos falando de novo imposto. É uma contribuição social sobre a saúde", afirmou Falcão.
O PT discorda da revisão de direitos trabalhistas e previdenciários proposta pelo governo para cortar despesas, como as restrições para acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, e vai propor ao governo "fontes alternativas" para aumentar a arrecadação.
Na lista estão a CPMF e o imposto sobre grandes fortunas. "Grandes fortunas, imposto sobre herança, financiamento da saúde são bandeiras aprovadas em reunião do Diretório do PT. Eu não estou inventando a roda", comentou o presidente do PT.
Questionado sobre declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para quem medidas como a taxação de grandes fortunas não têm tanto impacto, Falcão disse que, embora seja "muito difícil" no Brasil mudar a estrutura tributária "regressiva e injusta", o PT continuará insistindo nisso por causa de sua base social.
"É um impacto que ajuda no ajuste fiscal e que dialoga com a nossa base também", admitiu ele. Na avaliação de Falcão, que se reúne nesta quarta-feira com deputados do PT para discutir essas propostas, as mudanças na base tributária do Imposto de Renda também "reduzem a desigualdade e, além disso, favorecem a classe média".

segunda-feira, 16 de março de 2015

Presos fogem da Casa de Custódia de Maringá através de buraco em cela

Fuga ocorreu na noite de domingo (15) em Maringá, no norte do Paraná.
Esta é terceira fuga de presos registrada no espaço em um mês.

Quatro presos fugiram da Casa de Custódia de Maringá, no norte do Paraná, na noite de domingo (15). De acordo com a Polícia Militar (PM), os detentos abriram um buraco em uma das paredes das celas e fugiram. Os quatro eram de Paranavaí, no noroeste do estado, ainda conforme a polícia.
Esta é a terceira fuga de presos na Casa de Custódia de Maringá em um mês. No início de fevereiro, cinco presos também fizeram um buraco na cela, e depois pularam o muro do presídio com a ajuda de uma corda artesanal.
Já no dia 28 de fevereiro, sete detentos também fizeram um buraco na parede, chegaram no pátio da unidade e escaparam após pularem o muro.
Na fuga deste domingo, a polícia ainda não localizou nenhum fugitivo até as 12h desta segunda-feira (16).

No noroeste
Um preso fugiu da cadeia de Cianorte, no noroeste do estado, na noite de domingo. De acordo com a Polícia Civil, o fugitivo de 22 anos responde por tráfico de drogas e para escapar fez um buraco na parede da cela que sai em cima do telhado do departamento de furtos e roubos. Os agentes perceberam a ação e impediram a fuga de outros detentos.
Até o momento o preso não foi recapturado. A cadeia de Cianorte tem capacidade para 44 presos e atualmente abriga 116 homens

domingo, 15 de março de 2015

15 de março: os protestos pelo Brasil

Manifestações foram organizadas em várias cidades do país. A mobilização foi convocada, principalmente, pelas redes sociais
15/03/2015 10h52 - Atualizado em 15/03/2015 21h25
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A manifestação em Brasília ocorreu de manhã (Foto: Fernando Bizerra Jr/EFE)
Milhares de pessoas vestidas de verde e amarelo participam neste domingo (15) de manifestações em todo o país. Os protestos foram organizados por diferentes grupos. A maior parte pede pelo fim da corrupção. Há grupos que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff e gritam contra o PT. Os gritos em defesa da Petrobras são também ouvidos.
As convocações foram feitas principalmente pelas redes sociais. As concentrações foram marcadas para diferentes horários ao longo do dia. Pela manhã, houve grandes grupos no Rio de Janeiro, em Brasília, em Salvador, em Belo Horizonte, em Recife, em Fortaleza e Aracaju. À tarde, em São Paulo, 1 milhão de pessoas, segundo a Polícia Militar (de acordo com o Instituto Datafolha, foram 210 mil), foi à Avenida Paulista. Cidades do interior também registram manifestações, como São Carlos e Campinas, em São Paulo. Na sua cidade tem protesto? Mande uma foto com a descrição do que está acontecendo: epoca.web@gmail.com. Confiraaqui algumas imagens enviadas por nossos leitores.
 
 
 
 
 
 
Na sexta-feira (13), também houve protestos pelo país, em defesa do governo Dilma, em defesa da Petrobras e pela reforma política. Essas manifestações tiveram grande participação dos sindicatos.
Acompanhe abaixo as principais notícias sobre as manifestações. As publicações estão em ordem cronológica decrescente, das mais recentes às mais antigas: 
21h16: “Para o bem do país, é bom que a gente se livre da Dilma rapidinho”, diz Paulinho da Força. Leia a entrevista à editora Aline Ribeiro.
21h11: Paulinho da Força é vaiado por multidão em São Paulo. Leia a reportagem de Aline Ribeiro.
 
Paulinho da Força durante protestos em São Paulo (Foto: reprodução/facebook)
20h59: As manifestações vão obrigar governo à autocrítica. Leia a análise do editor executivoGuilherme Evelin.
20h14: Na tentativa de explicar, ministros ampliam confusão. Leia a análise do editor Alberto Bombig.
20h12: Assista abaixo a um vídeo com diferentes momentos dos protestos em São Paulo e em Brasília:
19h40: Termina a entrevista coletiva dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência).
19h24: O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto(PT), destaca a importância do respeito à democracia, rejeitando "manifestações autoritárias e fascistas". "Estamos comemorando hoje 30 anos de democracia brasileira."
19h23: Entre os manifestantes que apareceram na Paulista, o empresário Oscar Maroni. "Nem o Bahamas passou ileso à crise", afirmou.
19h03: Enquanto pronunciam-se em Brasília o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo(PT), e o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto(PT), ouvem-se panelas bater em bairros de São Paulo (como Pinheiros e Perdizes, na Zona Oeste, e Vila Clementino, Brooklin, Praça da Árvore e São Judas, na Zona Sul), do Rio de Janeiro (como Laranjeiras, Copacabana, Botafogo, Humaitá, Gávea e Lagoa) , de Niterói e de Belo Horizonte.
19h02: Após o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fala o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto. "As manifestações contrárias ou favoráveis ao governo são legítimas. O que não é aceitável é o golpismo, a intolerância, o impeachment infundado que agride a democracia, a violência", diz.
18h59: O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, diz que é necessária uma reforma política e, sobretudo, uma mudança na forma como são financiadas as campanhas eleitorais. "Não é mais possível que continuemos a ter o financiamento empresarial de campanhas eleitorais."
18h57: O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirma que, nos próximos dias, o governo anunciará um conjunto de medidas de combate à corrupção e à impunidade. "E estamos abertos ao diálogo", diz, pedindo contribuições de todos.
18h52: O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fala sobre as manifestações: "O Brasil vive um Estado democrático, um Estado que admite a divergência, que admite a existência de opiniões contrárias e está muito longe de qualquer alternativa golpista".
 
José Eduardo Cardozo  (Foto: Reprodução)
18h46: De acordo com balanço do Instituto Datafolha, 210 mil manifestantes participaram do protesto na Avenida Paulista. Segundo a Folha, "o número refere-se ao total de pessoas diferentes que participaram em algum momento", sendo que, quando houve a maior concentração, por volta das 16 horas, havia 188 mil manifestantes. Segundo a Polícia Militar, o protesto reuniu 1 milhão.
18h37: Estoque de cornetas que sobrou no meio da avenida em São Paulo. Para chamar a atenção dos manifestantes, vendedor ambulante toca a corneta para quem passa pelo local, relata a repórter de ÉPOCA Nina Finco.
 
Apesar do barulho durante as manifestações, sobraram cornetas no estoque do vendedor ambulante nas imediações da Avenida Paulista (Foto: Nina Finco)
18h28: A pergunta que as ruas deixam a partir de hoje é: os brasileiros ainda estão dispostos a ouvir e a acreditar no PT? Leia a análise do editor Alberto Bombig, no Teatro da Política.
18h02: Aos poucos, manifestantes deixam a região da Avenida Paulista, em São Paulo. De acordo com o balanço da PM em São Paulo, até o momento foram registradas 24 ocorrências: um ato obsceno, dois furtos, um porte de explosivo, além de 20 pessoas detidas portando objetos como soco inglês. A PM confirmou que 1 milhão de pessoas foram para a Avenida Paulista neste domingo, informam os repórteres Júlia Korte e Pedro Marcondes.
17h41: Após reunião entre Dilma Rousseff e os ministros, o Palácio do Planalto decidiu que o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto (PT), fará pronunciamento às 18h30 em nome do governo, sobre as manifestações deste domingo (15), informa a Globonews.
17h23: Leitores de ÉPOCA enviam imagens de manifestações pelas cidades do país. Na foto abaixo, de Gustavo Passos, a mobilização em São Carlos (SP). Confira mais fotos dos leitores.
 
Do leitor Gustavo Passos: em São Carlos (SP), a manifestação deste domingo começou às 10h (Foto: Gustavo Passos)
17h15: Os manifestantes gritam diferentes palavras de ordem. As mais ouvidas pela reportagem de ÉPOCA na Avenida Paulista são contra o PT e o governo Dilma Rousseff. Abaixo, um vídeo desses grupos que criticam o partido da presidente:
17h10: O francês Didier Callot, de 27 anos, é arquiteto, trabalha em São Paulo há 7 meses. Ele estava no protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, com David Paul, de 31, engenheiro, filho de francesa com brasileiro. Os dois afirmam que é uma surpresa ver a manifestação tão animada. Acham positivo que se busque por mudanças dessa forma. "Na França, onde normalmente quem organiza atos assim é o Partido Trabalhista, o clima é muito mais triste e até agressivo. Aqui é praticamente uma festa. As pessoas trazem os filhos", diz Callot.
 
didier callot, 27, arquiteto, trabalha aqui há 7 meses e david paul, 31, engenheiro (Foto: Nina Finco)
16h59: Para ironizar manifestações que ocorreram na sexta-feira, quando alguns receberam para participarPeterson Lourenço levou o cartaz: "Eu paguei para vir". Ele mora no Tatuapé, na zona leste da capital paulista, e foi de metrô ao protesto. Ele afirma ao repórter Bruno Ferrari que sua principal reivindicação é a reforma política.
Peterson Lourenço, 31, coordenador de TI: "As pessoas estão dizendo que vieram de graça. Eu não vim. Paguei 3,50 pra vir e vou pagar mais 3,50 para voltar (Foto: b)

16h54: Henrique Neves, gerente do Spot, um tradicional restaurante da elite paulistana, criou um esquema especial para receber os manifestantes com reforço no número de garçons. Servimos mais de 350 pessoas. Cada uma gastou em média 100 reais." Havia petiscos, muito vinho, sangria e cerveja Stela Ártois. Por causa do número grande de pessoas, o Spot encerrou o serviço das mesas externas uma hora mais cedo do de costume.
 
Manifestantes se aglomeram sob a marquise na porta do restaurante Spot, em São Paulo (Foto: Ariane Freitas)
16h44: A cantora Wanessa Camargo e o ex-jogador de futebol Ronaldo participam da manifestação na Avenida Paulista. 
16h30: Um grupo com camisetas "Carecas do Subúrbio" acaba de ser cercado pela Polícia Militar na Avenida Paulista. Essas pessoas levavam explosivos e soco inglês. Os próprios manifestantes acuaram o grupo e chamaram a polícia para detê-lo. A polícia é aplaudida.
15h48: A Polícia Militar atualiza mais uma vez o número de manifestantes em São Paulo: 1 milhão de pessoas.
15h13: A Polícia Militar atualiza o número de manifestantes neste momento na Avenida Paulista: são 580 mil pessoas.
 
Os manifestantes tomam conta da Avenida Paulista (Foto: Sebastião Moreira/EFE)
15h02: O clima entre manifestantes e polícia é tranquilo na Avenida Paulista. Alguns participantes do protesto aproveitam até para tirar foto com a tropa, segundo relato dos repórteres Bruno Ferrari Ariane Teresa de Freitas.
 
Manifestante tira foto com polícia na Paulista (Foto: Ariane Freitas)
14h56: Cerca de 40 caminhões vão para a região da Avenida Paulista, participar da manifestação. O colunista de ÉPOCA Helio Gurovitz enviou a foto abaixo.
Caminhoneiros participam do protesto na Avenida Paulista (Foto: Helio Gurovitz)
14h34: Em nome do movimento federalista, que pede a volta do modelo político anterior a 1930, cerca de 5 mil maçons (segundo estimativas do grupo) participaram da manifestação na Avenida Paulista. 
14h32: Manifestante que se apresentou à reportagem como Fábio Pereira (chamado pelos conhecidos por Renato?!), disse ter 37 anos, e liderava, de cima do caminhão de som, um grupo que defende a intervenção militar no Brasil. Ele afirma que é soldado da reserva e empresário. "Se não mudar, vou para Miami", diz para os repórteres Júlia Korte e Pedro Marcondes. Questionado sobre as violações de direitos durante a ditadura no Brasil, diz: "Do outro lado também houve e todo mundo merece uma segunda chance".
 
Fabio Pereira Simão, 37 anos, ex-militar, atualmente empresário. É um dos líderes do movimento pelo golpe militar. "Se a intervenção não acontecer até sexta, eu me mudo para os EUA" (Foto: Bruno Ferrari)
14h05: Protesto no Rio de Janeiro foi pacífico. Confira a reportagem sobre a manifestação
13h45: Fotos: os manifestantes pelo Brasil. Confira a galeria com pessoas que saíram às ruas.
 
Ju Isen, 33 anos, empresária do ramo de ginástica: "Queremos um Brasil livre" (Foto: Júlia Korte)
13h34: Daniel Martins, coordenador do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, grupo que defende a "civilização cristã", comanda na Paulista um grupo de cerca de 20 pessoas. Elas defendem o impeachment de Dilma Rousseff nos "termos legais". Porém, diz que, se não for possível legalmente, que haja uma intervenção militar. "O Lula conclamou o exécito de Stédile (líder do MST) para agir. Precisamos dar uma resposta breve", disse Martins.
 
Daniel Martins, coordenador de manifestações do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (Foto: Bruno Ferrari/ÉPOCA)
13h28: Wilson Neves Castro, de 82 anos, afirma que foi preso em 1968, na ditadura militar, e nunca mais votou. "Não estou aqui pela volta dos militares. Isso é incoerente, violento e desnecessário." Diz que está no protesto em São Paulo para clamar pelos direitos dos cidadãos e pela não obrigatoriedade do voto. "Se o povo votasse como cidadão, por achar o voto necessário, não estaríamos nesta bagunça. Fico feliz por ver os jovens se engajando", afirma à repórter Nina Finco.
 
Wilson Neves Castro, de 82 anos, não tem residência fixa. Foi preso em 68 pela ditadura e não votou mais. "Não estou aqui pela volta  dos militares, isso é um pedido incoerente, violento e desnecessário". Está na rua para clamar pelos direitos dos cidadão (Foto: Nina Finco/ÉPOCA)
13h26: Os manifestantes se dispersam em Brasília e no Rio de Janeiro. O protesto em São Paulo começa a ganhar corpo agora. Em Brasília, o protesto foi encerrado com o Hino Nacional, conta a repórter Flávia Tavares. Assista abaixo:
13h22: Famosos vão às manifestações, relata a coluna de Bruno Astuto.
Regina Duarte e Narcisa Tamborindeguy  (Foto: Reprodução Instagram)
13h09: William Mascarenhas, de 65 anos, de Belém, está na Paulista. Afirma que era soldado em 1964, no Amazonas, patrulhando as fronteiras do país. "Naquela época, eu era mais feliz. Podia andar na rua sem precisar de escolta. Precisamos acabar com a corrupção, mas é preciso ter coerência para escolher quem vai ficar no lugar de Dilma agora", diz à repórter NinaFinco. Vestido de soldado, Mascarenhas posa para fotos com outros manifestantes.
William Mascarenhas, de 65 anos, foi de Belém para São Paulo. É representante da Associação dos Veteranos da Revolução de 1932 (Foto: Nina Finco/ÉPOCA)

12h55: A auxiliar administrativa Glaucia Andrade, de 24 anos, distribui vuvuzelas de graça, que sobraram da Copa do Mundo, na Avenida Paulista, em São Paulo. Ela afirma que demitiram metade das pessoas da empresa dela. "Nem em 2008 foi assim." Glaucia diz que é contra a corrupção e contra o governo Dilma Rousseff.
 
Glaucia distribui vuvuzelas que sobraram da Copa do Mundo (Foto: Thais Lazzeri/ÉPOCA)
12h44: José Batista, de 59 anos, é ambulante. Mora no Jardim Miriam, na zona sul. Da estação do Jabaquara (a última da Linha 1 Azul) até o Trianon-Masp (na Linha 2 Verde), já havia vendido 40 peças, entre óculos, bandeiras e vuvuzelas para os manifestantes no metrô – apesar de o comércio ambulante ser proibido nos vagões e estações. O material sobrou da Copa do Mundo. "Trabalho com alguns bicos na semana, mas em dias assim eu aproveito para vender todo tipo de material. Nos adequamos ao que o público precisa. Hoje o dia está bom", disse à repórter Nina Finco
 
O ambulante José Batista está aproveitando o domingo para vender os encalhes da Copa (Foto: Nina Finco/ÉPOCA)
12h41: No metrô de São Paulo, muita gente de verde e amarelo em direção à Avenida Paulista, relata a repórter Thais Lazzeri.
Passageiros do metrô de verde e amarelo vão à manifestação na Avenida Paulista (Foto: Thais Lazzeri/ÉPOCa)

12h27: Na tenda do Partido Solidariedade, na Avenida Paulista, em São Paulo, integrantes da Força Sindical estão coletando assinaturas para o impeachment da presidente Dilma, informa a editora Aline Ribeiro. O carro de som, também da Força Sindical, chegou há pouco na Avenida Paulista com o jingle: "A Dilma enganou, a Dilma mentiu. Isso eu não mordo nem que a vaca tussa".
 
Integrantes da Força Sindical coletam assinaturas para o impeachmente da presidente Dilma na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Aline Ribeiro/ÉPOCA)
12h11: Centenas de motoqueiros acabam de chegar à Avenida Paulista, relata a editora de ÉPOCA Aline Ribeiro. Integrantes de diversas associações de motociclistas do Estado de São Paulo se organizaram pelo Facebook no grupo "motosseata". 
 
Motociclistas na Paulista em São Paulo (Foto: Aline Ribeiro/ÉPOCA)

12h01: Dani Bertoldo envia uma foto da manifestação em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo. Também tem protesto na sua cidade? Nos envie a imagem: epoca.web@gmail.com
 
Manifestação em São João da Boa Vista (SP) (Foto: Dani Bertoldo/Arquivo Pessoal)
11h51: Lembram-se do Batman carioca? Ele está lá em Copacabana.
 
Batman na manifestação no Rio de Janeiro (Foto: Hudson Corrêa/ÉPOCA)
11h37No Rio de Janeiro, os manifestantes aplaudem a polícia, muito diferente do que aconteceu em junho de 2013. Eles gritam "em vim de graça", conta o repórter Hudson Corrêa.
Manifestantes no Rio de Janeiro (Foto: Hudson Corrêa/ÉPOCA)
11h23Em São Paulo, o editor executivo de ÉPOCA Marcos Coronato conversou com Ronaldo Ferreira, um dos manifestantes que está desde as 10 horas na Avenida Paulista. Ferreira diz que é o "Ronaldo Brasileiro". Ele afirma que era empresário, rodava o país vendendo sistemas de ventilação há 30 anos, quando percebeu que haveria uma crise hídrica no país, ao "observar o agronegócio". Há sete anos ele reuniu documentos sobre essa crise. Ferreira diz: "Todos os partidos são corruptos. Todos os políticos são bandidos", na Paulista, com seu ônibus-carro de som. Um motorista dirige o veículo, enquanto ele brada suas reivindicações.
 
Ronaldo "Brasileiro" levou seu ônibus para o protesto em São Paulo (Foto: Marcos Coronato/ÉPOCA)
O ex-empresário Ronaldo Ferreira, que gosta de ser chamado de "Ronaldo Brasileiro" (Foto: Marcos Coronato/ÉPOCA)
11h15: Em Salvador, segundo a polícia militar, há 4 mil pessoas reunidas na Avenida Oceânica.
11h14A polícia acaba de atualizar o número de manifestantes em Brasília para 15 mil pessoas.
11h07: Em Brasília, a polícia revista todas as bolsas e mochilas, de manifestantes e da imprensa, segundo a repórter Flávia Tavares. O clima é bastante pacífico. A dificuldade é a comunicação: as pessoas estão relatando dificuldades para acessar a internet pelo celular e compartilhar, principalmente, as fotos do protesto. Completar ligações também está complicado. 
 
Em Brasília, a manifestação toma a Esplanada dos Ministérios (Foto: Marcello Casal/ABr)
11h05: No Rio de Janeiro, uma multidão está reunida na praia de Copacabana. A estimativa da PM é de que a manifestação já reúna 15 mil pessoas.
10h53A Avenida Paulista, no sentido Consolação, acaba de ser fechada por conta de uma manifestação. Os maiores grupos foram convocados na cidade de São Paulo para a tarde, mas já há gente no local. Há cerca de 200 pessoas. Neste momento, o que mais se ouve por lá é um apelo pela intervenção militar, segundo o editor executivo de ÉPOCA Marcos Coronato. À tarde, os grupos que pedem pelo fim da corrupção, sem a chamada aos militares, devem ir à Paulista.
 
Manifestantes em São Paulo, na manhã deste domingo (Foto: Marcos Coronato/ÉPOCA)
10h40Em Brasília, há cerca de 12 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. A Esplanada dos Ministérios está tomada, do Congresso Nacional à Catedral de Brasília. Os principais gritos são "Fora Dilma" e "Fora PT", relata a repórter de ÉPOCA Flávia Tavares