Os preços dos estacionamentos da área de Estar, em Maringá, vão passar de R$ 0,80 para R$ 1. A afirmação é do secretário de Transportes de Maringá, Walter Guerlles que informou a O Diário sobre o reajuste durante entrevista a respeito da implantação de parquímetros na cidade, na última quarta-feira.
Ele não quis adiantar quando ocorrerá o aumento de preço, mas avisa que o valor pode ser reajustado quando da instalação dos parquímetros ou mesmo antes, caso demore a licitação para implantar o novo sistema de administração do estacionamento rotativo na cidade. “Esse valor (R$ 0,80), na realidade, está para ser reajustado para R$ 1.
Não há data definida ainda, mas Maringá é uma das cidades com estacionamento rotativo mais barato do Paraná. O preço é maior em outras cidades, como Apucarana e Paranavaí”, afirmou Guerlles. “Há uma grande procura pela ampliação deste tipo de estacionamento. Com a implantação do parquímetro, poderemos ampliar a cobertura.”
A Área de Estar atualmente administra 3.700 vagas em um espaço que vai da Praça Rocha Pombo até a Praça 7 de Setembro, no Centro. Com 55 funcionários, o sistema da Área de Estar, caso seja alterado, não promoverá demissões. Guerlles garante que, mesmo com as mudanças, todos eles serão absorvidos no novo sistema e não haverá cortes dos agentes.
“Temos hoje um quadro de funcionários e não existe a preocupação de mandar alguém embora, de jeito nenhum. Todos serão aproveitados no novo sistema”, declara.
O Estar, que funciona através de cartão a R$ 0,80 a hora, arrecada R$ 80 mil por mês (R$ 960 mil por ano) e tem um custo operacional, segundo o secretário, que se aproxima do valor arrecadado. Quando há superávit, uma lei municipal determina que 50% fiquem com a Área de Estar e os outros 50% sejam destinados ao Fundo Municipal de Transporte e Segurança da Setran.
Antigamente, um decreto municipal destinava o dinheiro a um Fundo de Habitação para a construção de unidades populares.
Tecnologia
Para a implantação dos parquímetros um dos argumentos mais fortes é a tecnologia de ponta que, segundo Walter Guerlles, pode facilitar a vida do usuário.
Ele cita o uso de celular e cartões para registrar o uso de vagas de estacionamento. “Estamos consultando empresas, tudo aquilo que é de direito para consolidarmos uma situação que indique os parquímetros como uma solução para atender a demanda que temos”, diz, ao falar que a prefeitura está em contato com empresas para estudar a melhor opção para a cidade sem onerar o usuário.
Outra argumentação a favor dos parquímetros é que o tempo de uso é fracionado, ou seja, o usuário paga exatamente o tempo em que esteve estacionado. Isso não ocorre com o sistema atual que oferece um cartão com a hora cheia, ou seja, o cartão é válido por uma hora e não há como fracionar. Por outro lado, este mesmo cartão pode ser usado em diversas vagas desde que esteja dentro do prazo de uma hora.
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