quinta-feira, 21 de julho de 2011

Atlantis retorna e encerra programa de ônibus espaciais


O ônibus espacial Atlantis, com quatro astronautas a bordo, pousou hoje em Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), encerrando os 30 anos do programa de ônibus espaciais da Agência Espacial Americana (Nasa).
Cerca de 2 mil pessoas se reuniram perto da pista de pouso e milhares se aglomeraram no centro espacial e uma quantidade incontável assistiu pela televisão o final do mais longo programa de voos espaciais da Nasa. "Após servir ao mundo por 30 anos, os ônibus espaciais conquistaram seu lugar na história. E agora chega ao fim", disse, pelo rádio, o comandante Christopher Ferguson. "Trabalho bem feito, América", respondeu o controle da missão.
O pouso, pouco antes da alvorada, ocorreu 30 anos e três meses após o primeiro lançamento, em 1981. Vai levar entre três a cinco anos, na melhor das hipóteses, até que os norte-americanos sejam lançados novamente do território norte-americano, trabalho que deve ser assumido por empresas privadas que devem cuidar das viagens.
O futuro de longo prazo para a exploração espacial norte-americana é nebuloso e motivo de preocupação para muitos na Nasa e para todos os que perdem seus empregos por causa do final do programa. Marte e os asteroides são destinos prováveis, mas a Nasa ainda tem de estabelecer um novo modelo de foguete para levar os astronautas até lá.
Atlantis
O Atlantis tocou o solo às 5h57 (horário local, 6h57 em Brasília). Sua tripulação era composta por Ferguson, o copiloto Douglas Hurley, Rex Walheim e Sandra Magnus, que concluíram com sucesso o abastecimento da estação espacial.
"O ônibus espacial mudou a forma como vemos o mundo e mudou a forma como vemos nosso universo", disse Ferguson. "Há muita emoção hoje, mas uma coisa é incontestável: a América não vai parar de fazer explorações. Obrigado Columbia, Challenger, Discovery, Endeavour e à nossa nave, Atlantis. Obrigada por nos proteger e levar este programa a um fim tão bom."
Familiares e amigos dos astronautas, assim como dirigentes do programa e oficiais da Nasa, se reuniram perto da pista para receber o Atlantis. O controle da Missão em Houston, no Texas, também estava lotado com diretores de voo na ativa e aposentados. Centenas de funcionários do Centro Espacial Johnson assistiram ao pouso do lado de fora, numa enorme tela.
Os voos dos cinco ônibus espaciais da Nasa salvaram e revitalizaram o telescópio espacial Hubble e construíram a estação espacial internacional, a maior estrutura artificial na órbita da terra. O primeiro homem a orbitar nosso planeta, John Glenn, tornou-se a pessoa mais velha a ir para o espaço, graças ao ônibus espacial. Quando fez a viagem, ele tinha 77 anos; nesta semana ele completou 90 anos. As informações são da Associated Press.

Justiça decreta prisão de 4 PMs suspeitos pela morte de Juan


Prisão temporária atende pedido do Ministério Público 


O juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, do 4º Tribunal do Júri de Nova Iguaçu, decretou na noite desta quarta-feira (20) a prisão temporária por 32 dias dos quatro policiais militares suspeitos de envolvimento na morte e no sumiço do menino Juan Moraes, de 11 anos, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, após uma operação.

Os mandados de prisão deverão ser encaminhados à Delegacia de Homicídios da Baixada (DHBF), responsável pelo caso.

A decisão atende a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Segundo o MP-RJ, a prisão temporária dos PMs é em relação a dois homicídios duplamente qualificados (a morte do menino Juan e de um suposto traficante), duas tentativas de homicídio duplamente qualificado (do irmão de Juan, e de um jovem de 19 anos - ambos estão no Programa de Proteção à Testemunha) e ocultação de cadáver de Juan.

Mais cedo, o MP-RJ também requereu à Justiça a prisão preventiva de um cabo da PM suspeito de crimes de homicídio duplamente qualificado, constrangimento ilegal e violação de domicílio, em 2008. Ele é um dos policiais suspeitos no caso. Segundo o MP, o cabo é acusado de matar um ex-presidiário, em 2008, em Mesquita, na Baixada Fluminense, com a ajuda dos outros três PMs.

Na noite do dia 20 de junho, Juan vinha da casa de um amigo com o irmão, Wesley, de 14 anos, quando foi atingido durante um confronto na Favela Danon. O irmão e outro jovem, Wanderson dos Santos de Assis, de 19 anos, também ficaram feridos. A reconstituição do caso foi feita no dia 8 de julho, dois dias após a chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, confirmar a morte do menino.

Também nesta quarta-feira (20), o delegado Ricardo Barbosa, da Delegacia de Homicídios, afirmou que o menino foi baleado por policiais militares. Segundo ele, a perícia constatou que não houve confronto entre PMs e suspeitos. O inquérito, no entanto, ainda não terminou.

“De acordo com as provas recolhidas, o Juan morreu com um tiro no pescoço e ele foi baleado por policiais militares”, disse Ricardo Barbosa. “Testemunhas e perícia não indicam ocorrência de confrontos. A conclusão que nós temos é que ele foi baleado por disparos de armas de fogo de policiais militares.”, completou.

A Polícia Civil indiciou os quatro policiais militares suspeitos da morte nesta quarta. Eles estavam na comunidade Danon no dia 20 de junho, quando Juan despareceu durante uma operação policial. Os PMs já tinham sido afastados das ruas pelo comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte. Outros sete policiais também são investigados.

G1

Liberação de Cielo é banho de água fria em rivais, diz técnico

Cielo é o atual campeão mundial das provas de 50 m e 100 m livre. Foto: EFE

LEANDRO MIRANDA
Direto de Xangai
O técnico Alberto Silva comemorou, nesta quinta-feira, a decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS) que liberou seu pupilo Cesar Cielo para disputar o Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai. O treinador aproveitou, também, para ironizar os rivais que torceram para que o nadador brasileiro fosse suspenso por doping.
Apesar de dizer que não se importa com a opinião adversários, Albertinho admitiu que a decisão da CAS foi um "banho de água fria" para os rivais de Cielo. "Eles (adversários) podem ter achado que teriam mais um lugar vago no pódio. Mas o Cesão vai estar lá para ocupar", disse o treinador.
"O que vi em Paris (em torneio disputado em junho) foi que os adversários ficam muito incomodados com a presença dele, independente de tudo o que aconteceu. Ele mostrou a todo mundo que está bem preparado e que é o cara das provas de velocidade mesmo", afirmou, confiante.
No julgamento de Cesar Cielo na última quarta-feira, um fato que chamou atenção foi o grande número de jornalistas da França, país de origem dos principais adversários do brasileiro nas provas individuais como Frédérick Bousquet e Alain Bernard (50 m livre) e Fabien Gilot (100 m).
Flagrado em um exame antidoping no Troféu Maria Lenk, em maio, juntamente com os também brasileiros Nicholas Santos, Henrique Barbosa e Vinícius Waked, Cielo foi apenas advertido pela Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos (CBDA). Nesta semana, a CAS manteve essa punição, o que deixa Cielo livre para disputar o Mundial de Esportes Aquáticos em Xangai a partir deste domingo.
Entenda o caso
O velocista Cesar Cielo teve resultado adverso para a substância proibida furosemida em um exame antidoping feito no Troféu Maria Lenk, realizado em maio, no Rio de Janeiro. Além dele, campeão olímpico e mundial, outros três nadadores brasileiros também foram flagrados: Nicholas Santos, Vinícius Waked e Henrique Barbosa.
De acordo com nota da CBDA, divulgada em 1º de julho, os envolvidos declinaram do direito de realização da amostra B e definiram com precisão como o diurético entrou no organismo, o que comprovou que não houve aumento dos seus desempenhos - fato que não ocorreu nesta competição. Desta forma, a entidade optou apenas por uma advertência aos quatro atletas uma vez que não foi identificada culpa ou negligência por parte deles no episódio. O próprio Cielo, em nota oficial divulgada posteriormente, disse que "em nenhum momento fui imprudente ou negligente ou usei de imperícia".
No entanto, a Fina (Federação Internacional de Natação) resolveu recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS) para tomar uma decisão se os quatro deveriam ou não ser punidos pelo uso da substância, seguindo as regras das leis antidoping da Fina. Os nadadores foram ouvidos em 20 de julho, em Sheshan, na China. Em seguida, o tribunal analisou os depoimentos e as provas para anunciar no dia 21 o resultado do julgamento.
A Corte Arbitral do Esporte (CAS) decidiu apenas manter a advertência dada pela CBDA a Cesar Cielo, Nicholas Santos e Henrique Barbosa. Somente Vinícus Waked, que é reincidente em caso de doping, foi punido. Menos badalado do quarteto, o nadador recebeu um ano de gancho. Ele já havia sido suspenso por dois meses em fevereiro de 2010, também por ingerir substância proibida.
Como os resultados dos quatro nadadores desde o Maria Lenk foram anulados, Henrique Barbosa e Nicholas Santos perderam a classificação ao Mundial, pois haviam feito os índices necessários para participar durante a competição no Rio de Janeiro. Cielo já estava classificado antes disso, enquanto Waked não obteve índice. Além do Mundial, Cesar Cielo está liberado para disputar a Olimpíada de Londres, em 2012.
Dos quatro flagrados no exame, apenas Henrique Barbosa não faz parte do P.R.O 2016 (Projeto Rumo ao Ouro), idealizado por Cielo com vistas a Olimpíada do Rio de Janeiro. O nadador é também um dos destaques do Flamengo. No Troféu Maria Lenk, competição na qual os atletas foram flagrados, Cielo foi surpreendido pelo compatriota Bruno Fratus na prova dos 100 m nado livre, uma de suas especialidades, ficando em segundo. No entanto, levou ouro nos 50 m livre, 50 m borboleta e nos revezamentos 4x50 m livre, 4x100 m livre e revezamento 4x100 m medley. Todos os resultados dele e dos outros nadadores flagrados na competição foram cancelados.
Menos conhecido entre os quatro nadadores, Waked, 23 anos, já havia sido suspenso por dois meses ainda neste ano por uso da substância isometepteno. Na época, ele se defendeu alegando que utilizou um remédio para dor de cabeça.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Vigia atira contra homem por causa de cachorro e acaba ferido em Maringá

Uma briga entre vizinhos por causa de um cachorro, na tarde deste domingo (3]), em um bar no Jardim Grajaú, na zona norte de Maringá, resultou em um homem atingido na cabeça com um tiro de revólver. O agressor acabou atingido com um taco de bilhar por pessoas que estavam no local e tentaram desarmá-lo.

O caso ocorreu na Rua Milton Eduardo Lurdes, por volta das 15h30, quando Jesus Santos Sanches, de 60 anos, foi ao bar, onde estava o vizinho, para reclamar que durante a noite, quando trabalhava como vigia, foi atacado pelo cachorro dele, pois o cão estaria solto. Houve discussão, Sanches teria voltado à sua casa, apanhado um revólver e voltou, desferindo um no vizinho, acertando-o na lateral da boca.
Segundo o bombeiro cabo Claudiomiro Martins, que atendeu a ocorrência, a bala transfixiou, saindo pela lateral do rosto. A vítima, Jorge Xavier Brandis, de 42 anos, foi encaminhada ao Hospital Universitário (HU), com ferimentos leves.
Após os tiros, iniciou uma confusão no bar e uma pessoa que estava no local, com o intuito de desarmar Sanches, pegou um taco de bilhar e acertou a cabeça do agressor.Ele também ficou ferido e foi levado para o Hospital Municipal. Segundo o cabo Martins, o homem estava consciente e sem risco de morte.
A Polícia Militar foi chamada e prendeu Anésio Marimoto, que bateu em Sanches com um taco, em flagrante. O vizinho e o atirador continuavam internados até a manhã desta segunda-feira.

Vigia atira contra homem por causa de cachorro e acaba ferido em Maringá

Uma briga entre vizinhos por causa de um cachorro, na tarde deste domingo (3]), em um bar no Jardim Grajaú, na zona norte de Maringá, resultou em um homem atingido na cabeça com um tiro de revólver. O agressor acabou atingido com um taco de bilhar por pessoas que estavam no local e tentaram desarmá-lo.

O caso ocorreu na Rua Milton Eduardo Lurdes, por volta das 15h30, quando Jesus Santos Sanches, de 60 anos, foi ao bar, onde estava o vizinho, para reclamar que durante a noite, quando trabalhava como vigia, foi atacado pelo cachorro dele, pois o cão estaria solto. Houve discussão, Sanches teria voltado à sua casa, apanhado um revólver e voltou, desferindo um no vizinho, acertando-o na lateral da boca.
Segundo o bombeiro cabo Claudiomiro Martins, que atendeu a ocorrência, a bala transfixiou, saindo pela lateral do rosto. A vítima, Jorge Xavier Brandis, de 42 anos, foi encaminhada ao Hospital Universitário (HU), com ferimentos leves.
Após os tiros, iniciou uma confusão no bar e uma pessoa que estava no local, com o intuito de desarmar Sanches, pegou um taco de bilhar e acertou a cabeça do agressor.Ele também ficou ferido e foi levado para o Hospital Municipal. Segundo o cabo Martins, o homem estava consciente e sem risco de morte.
A Polícia Militar foi chamada e prendeu Anésio Marimoto, que bateu em Sanches com um taco, em flagrante. O vizinho e o atirador continuavam internados até a manhã desta segunda-feira.